Doença mental, raça e sexualidade nas teorias psiquiátricas de Juliano Moreira



Título del documento: Doença mental, raça e sexualidade nas teorias psiquiátricas de Juliano Moreira
Revue: Physis : revista de saude coletiva
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000252275
ISSN: 1809-4481
Autores: 1
Instituciones: 1Fundacao Instituto Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 14
Número: 2
Paginación: 283-305
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés Taking as the point of departure the academic image of Juliano Moreira as the founder of scientific psychiatry in Brazil, this study analyzes the concepts he expressed on mental disease, race, and sexuality. His theories constituted a sui generis transposition of the thinking of German psychiatrist Emil Kraepelin, aiding in the construction of the ideals in defense of the Brazilian civilizational process in the early 20th century. He based his concepts on organicist premises, while
Resumen en portugués Tomando como ponto de partida a representação erudita que situa Juliano Moreira como fundador da psiquiatria científica no Brasil, este trabalho analisa as concepções por ele veiculadas sobre doença mental, raça e sexualidade. Suas teorias constituíram uma transposição sui generis do pensamento do psiquiatra alemão Emil Kraepelin, ajudando na construção do ideário em prol do processo civilizatório brasileiro no início do século XX. Fundamentava-se em pressupostos organicistas, ao mesmo tempo em que se contrapunha à idéia corrente na época sobre as condições "naturais" brasileiras desfavoráveis como o clima e a raça. Analisando os trabalhos publicados por Juliano Moreira até 1920, relaciona-se aqui o modo como seu discurso científico discutia o tema da sexualidade, expressa sob a rubrica da "sífilis", da "reprodução" e do "casamento". Com relação a essa temática, Juliano Moreira não se valeu da idéia de uma natureza feminina degenerada, crescentemente difundida em meados do século XIX. Ainda que não desconsiderasse a idéia mais geral da degeneração, pertinente apenas ao nível das unidades orgânicas individuais, descartaria a correlação entre degeneração e natureza feminina, para se ater aos fundamentos médicos hegemônicos na primeira metade do século XIX, que articulavam as marcas diferenciais da mulher à sua fisiologia sexual, paradigmaticamente representada pela imagem do útero
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Historia y filosofía de la medicina,
Psiquiatría,
Salud pública,
Kraepelin, Emil,
Razas,
Sexualidad,
Determinismo,
Moreira, Juliano,
Brasil,
Género,
Racismo,
Mujeres,
Prejuicios
Keyword: Medicine,
History and philosophy of medicine,
Psychiatry,
Public health,
Prejudices,
Races,
Sexuality,
Kraepelin, Emil,
Brazil,
Gender,
Racism,
Women
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)