Escuta inumana: Murmurios de uma vida irrepresentavel pelo grito arquivista..



Título del documento: Escuta inumana: Murmurios de uma vida irrepresentavel pelo grito arquivista..
Revue: Leitura: teoria & pratica
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000408720
ISSN: 0102-387X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jun
Volumen: 32
Número: 62
Paginación: 155-167
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Intense sounds and constant noises are strongly emitted by photographs and genetic mappings that are embedded in a contemporary movement – including arts and sciences – that wants to claim: archiving is non-disappearing! As Gilles Deleuze states, ho - wever, “when power takes life as its object or goal, resistance to power begins invoking life, and turns it against power itself ” (Deleuze, 2005a, p.124). Accepting the invitation of this philosopher and exercising inhuman listening, being capable of hearing the screams that utter something impossible, intolerable and precarious: the testimony of the missing. They generate the disappointment that allows us to see something that is unrepresentable in images, words and sounds. For José Gil, the emptiness, the difference, the unrepresentable, would open tensions, would not allow fulfilment, but an infinite movement of forces “in which the possible is reunited to infinity” (Gil, 2005, p.32). These are the thoughts that I want to expand on connections with Library of Mistakes, by the artist Walmor Corrêa, and Arquivo para uma obra acontecimento , by Suely Rolnik, in order to consider how these works are invented from within an archivist’s cry. They do not refuse, nor do they denounce the files. They also do not adhere to them. They promote a vital void from the archivist policy, transforming it into an object of experimentation. They create whispering surfaces, subtracting the force of death and memory of files and extracting life that is part of the archivist’s own strength. A life that takes place just like the ability of resisting of the force itself
Resumen en portugués Sons penetrantes e alaridos constantes são emitidos com força por fotografias e mapeamentos genéticos que estão entranhados num movimento contemporâneo – do qual participam ciências e artes – que quer afirmar: arquivar é não desaparecer! Mas, como diz Gilles Deleuze, “quando o poder toma assim a vida como objeto ou objetivo, a resistência ao poder passa a invocar a vida, e volta-a contra o poder” (Deleuze, 2005a, p.124). Aceitar o convite deste filósofo e exercitar uma escuta inumana, capaz de dar a ouvir que os gritos deixam escapar algo impossível, intolerável e precário: o testemunho do desaparecimento. Geram uma decepção que dá a ver algo de irrepresentável nas imagens, palavras e sons. Para José Gil, o vazio, a diferença, o irrepresentável, abriria tensões, permitiria não um preenchi - mento, mas uma circulação infinita de forças: “em que possível se reúne ao infinito” (2005, p.32). Pensamentos que quero expandir em conexões com A Biblioteca dos Enganos, de Walmor Corrêa, e Arquivo para uma obra acontecimento , de Suely Rolnik, para pensar como estas obras se inventam desde dentro do grito arquivista. Não recusam, nem denunciam os arquivos. Também não aderem a eles. Promovem um esvaziamento vital da política ar - quivista, transformando-a em objeto de experimentação. Criam superfícies murmurantes, subtraindo a força de morte e memória dos arquivos e extraindo uma vida que faz parte da própria força arquivista. Uma vida que se efetua como a capacidade de resistir da própria força
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Historia del arte,
Expresión,
Experimentación,
Archivos
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