O cinema autorreferencial de Chantal Akerman como ato de teoria do deslugar



Título del documento: O cinema autorreferencial de Chantal Akerman como ato de teoria do deslugar
Revista: Intexto (Porto Alegre)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000508128
ISSN: 1807-8583
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Tuiuti do Parana, Curitiba, Parana. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Número: 48
Paginación: 284-303
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés The paper examines the condition of displacement focusing its critical-analytical perspective proprietarily on the universe of the filmmaker, once it is not rare, in post-modernity and contemporaneity, to see elements of the directors’ personal lives affecting their productions. This seems to be the case of Chantal Akerman, whose filmography frequently presents indications of herself in both fiction and documentary movies, where it is possible to identify, in what can be understood as displacement, the predominance of a peculiar lack of belonging expressed through constant dissatisfaction and wandering. In this sense, under the light of the reflections of Jacques Aumont concerning the film as a theoretical act, this study stems from the comparative analysis as a method to observe excerpts of Je, Tu, il, elle (1974), News from home (1976), and Les rendez-vous d’Anna (1978). Through the analysis, the research relates the self-referential thought that conducts the Belgium director’s narratives to the one that sustains the proposal of the concept of displacement. Seeking to confirm the hypothesis that the spatial and psychological dislocation can be considered as a distinctive trait of Akerman’s work, the objective of the study is to investigate if and how this characteristic spans her whole oeuvre, impregnating its creating intelligence in such a way that it directly affects the poetic and sensitive articulations. By comparing Akerman’s statements on the documentary I don’t belong anywhere (2015) with the diegesis of the corpus in question, the outcomes achieved indicate that, for now, it is possible to confirm the manifestation of a condition of displacement both in the characters and their creator
Resumen en portugués O artigo observa a condição de deslugar focando o olhar críticoanalítico prioritariamente no universo do cineasta, considerando que na pós-modernidade e contemporaneidade proliferam as produções que se fazem território autorreferencial do criador. Parece ser o caso de Chantal Akerman, cuja filmografia apresenta indícios do ‘eu’ no âmbito ficcional e no documental, permitindo identificar, na dimensão do que se entende como deslugar, o predomínio de um peculiar, oscilante pertencimento/não-pertencimento manifesto em constantes deslocamentos e perambulações. Neste sentido, à luz das reflexões acerca do filme como ato teórico propostas por Jacques Aumont, o estudo parte do método de análise comparativa para observar excertos dos filmes Je, tu, il, elle (1974), News from home (1976) e Les rendez-vous d’Anna (1978) a fim de examinar o pensamento autobiográfico que sustenta as narrativas da diretora belga — buscando confirmar a hipótese de que as labilidades espaciais e psicológicas consistem no traço distintivo de seu trabalho. O objetivo do estudo é investigar se e como tal característica é transversal na obra da diretora belga, ali impregnando a inteligência criadora de modo a afetar diretamente as articulações poéticas e sensíveis. Ao comparar as declarações de Akerman no documentário I don’t belong anywhere (2015) com as diegeses do corpus em questão, os resultados obtidos indicam ser possível, por ora, confirmar a manifestação a condição de deslugar tanto nas personagens, quanto em quem as criou
Disciplinas: Ciencias de la comunicación,
Arte
Palabras clave: Cine,
Akerman, Chantal,
Deslugar,
Autorreferencia,
Posmodernidad
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/intexto/article/view/92275/54298