Figuras da alteridade e posicoes eticas na obra de Freud



Título del documento: Figuras da alteridade e posicoes eticas na obra de Freud
Revue: Impulso (Piracicaba)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000373349
ISSN: 0103-7676
Autores: 1
Instituciones: 1Centro Universitario Herminio Ometto, Araras, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 21
Número: 52
Paginación: 19-29
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This essay presents and discusses the different configurations of otherness and their implications for a concept of ethics implicit in Freudian thought. It starts with a paradox: if much of the Freudian discourse suggests an ethics close to common sense and takes it mostly in the field of moral conscience development, how can one speak of psychoanalysis’ originality in addressing the ethical problem? The answer is not obvious in the theory’s manifest discourse, but in its latent content. It is proposed that the problem of ethics in Freud should be related to how the other takes place in the subjective constitution. Starting from some theoretical considerations on the field of otherness and ethics in psychoanalysis, one argues that the most superficial Freudian position is that of an intrapsychic intersubjectivity, where the psychic representation tends to minimize the role of the other in the constitution of subjectivity, since the object is the most contingent and less certain attribute of the instinctual impulses. The role of the other can only be properly addressed with the development of the concepts of narcissism, identification, and death instinct. These developments point towards the traumatic and trans-subjective intersubjectivities, which in turn point towards two different ethical positions: those of responsibility and care
Resumen en portugués Este ensaio apresenta e discute as diferentes configurações da alteridade e suas implicações para uma concepção de ética implícita no pensamento freudiano. Parte-se de um paradoxo: se grande parte do discurso freudiano aponta uma ética próxima à do senso comum e a toma majoritariamente no campo do desenvolvimento da consciência moral, como se pode falar de uma originalidade da psicanálise na abordagem do problema ético? A resposta está não no discurso manifesto da teoria, mas em seu conteúdo latente. Propõe-se que se pense o problema da ética em Freud atrelado à sua relação com o lugar que o outro assume na constituição subjetiva. Partindo de algumas considerações teóricas acerca do campo da alteridade e da ética em psicanálise, argumenta-se que a posição freudiana mais superficial seja a de uma intersubjetividade intrapsíquica. Nesta, a representação psíquica tende a minimizar o papel do outro na constituição subjetiva, uma vez que o objeto é o atributo mais contingente e menos determinado das moções pulsionais. O papel do outro só será devidamente abordado com o desenvolvimento dos conceitos de narcisismo, identificação e pulsão de morte. Esses desdobramentos apontam na direção das intersubjetividades traumática e trans-subjetiva, as quais, por sua vez, apontam na direção de dois posicionamentos éticos distintos: o da responsabilidade e o do cuidado
Disciplinas: Psicología,
Filosofía
Palabras clave: Psicoanálisis,
Etica,
Alteridad,
El otro,
Freud, Sigmund
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