Diversao, perversao ou contemplacao? Consideracoes sobre a musica, seus interpretes as festividades na Idade Media



Título del documento: Diversao, perversao ou contemplacao? Consideracoes sobre a musica, seus interpretes as festividades na Idade Media
Revue: Historiae (Rio Grande)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000389587
ISSN: 2238-5541
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 1
Número: 1
Paginación: 31-46
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico
Resumen en inglés Our images about Middle Ages are generally marked by the polar ization between two stereotypes: o n the one hand , the Dark Ages, with its fears, pests, endemic hunger, war s and all kinds of calamities ; o n the other hand, a time of festivity, theatrical and musical activities, colored clothes and stained - glass windows, t o urn aments , and amour courtois . As a matter of fact, the Middle Ages were both of the m. M oreover , the awareness of the life fragility (especially after the Pest) le d not only to a search of contemplation and spiritual consolation , but also of pleasure and earthly compensations. Between the two extremes , we can identify a series of grad a t ions and contradictions, for instance regarding how the music and 32 festivities were considered and practiced . The polarization between prac tical and theoretical knowledge was also noticeable in several fields, such as music and medicine. Depending on the purpo ses of these activities and on the social group which e xerted them, ap preciation or depreciation could vary considerably. Th erefore, this paper is aimed a t consider ing how music was theorized and what the practice o f its interpreters was, in addition to discuss ing the use of music in urban context, such as in festivities ; el ements which allow a synthesis of those contradic tory and complementary aspects
Resumen en portugués As imagens que temos a respeito da Idade Média são geralmente marcadas pela polarização entre do is estereótipos: de um lado a idade das trevas, com seus medos, pestes, fomes endêmicas, guerras endêmicas, catástrofes de todo tipo. De outro lado uma época festiva, com suas representações teatrais e musicais, vitrais e roupas em tons alegres, torneios, amor cortês. Mas este foi, na realidade, um período caracterizado pelos dois extremos , e a consciência da fragilidade da vida – especialmente após a peste negra – levava a uma busca não apenas de contemplação e consolo espiritual, mas também dos prazeres e compensações terrenas. Entre ess es extremos podemos identificar uma série de gradações e contradições, por exemplo, no que diz respeito ao modo como eram encaradas e praticadas a música e as festividades. Era visível a polarização entre os saberes prático s e teóricos em diversos campos, na música e na medicina, por exemplo. Dependendo dos fins e de que grupos sociais exerciam ess as atividades, sua valorização – ou depreciação – sofria variações consideráveis. Este texto visa a problematizar o modo como era m teorizados e praticados respect ivamente a música e os seus inté rpretes e alguns dos seus empregos no contexto urbano, como as festas, elementos que são uma boa síntese des s es aspectos c ontraditórios e complementares
Disciplinas: Historia
Palabras clave: Historia de la cultura,
Festividades,
Ritos,
Paganismo,
Música,
Saberes,
Prácticas,
Edad Media,
Europa
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)