Como nos eramos. Nascituros e fetos na historia: entre imagens e imaginario



Título del documento: Como nos eramos. Nascituros e fetos na historia: entre imagens e imaginario
Revue: Historia. Questoes & debates
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000307465
ISSN: 0100-6932
Autores: 1
Instituciones: 1Universita di Bologna, Bolonia, Emilia Romaña. Italia
Año:
Número: 47
Paginación: 15-41
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés Since the sixteenth century pictures of unborn babies or of fetuses have been found in medical texts. If analyzed in a chronological sequence, these pictures testify a shift from an “affective” view of the shaping of life in the womb to a scientific “realistic” one. Long after Leonardo’s portrayed studies of fetuses were still fanciful; this was due to the fact that the only possible “study” on fetuses could be made on corpses. For many centuries, studying death in order to learn about life was in deep contrast with the mentality of the time. Until the seventeenth century medical observation stopped short of the pregnant womb, thus honoring the secrecy that surrounded gestation. It was only in the eighteenth century that scientific thinking would separate the unborn child from the mother: for the first time fetuses are pictured against a white background rather than inside the womb. An unborn baby’s habitat is no more a maternal symbiosis but a book or an atlas where the fetus is presented as a species per se instead of an expected child
Resumen en portugués A partir do século XVI, encontram-se nos textos médicos imagens de nascituros ou fetos. Observadas em seqüência cronológica, aquelas ilustrações atestam a passagem de uma idéia “afetiva” da formação da vida no ventre materno a uma imagem científica e “verossímil”. Por muito tempo, depois dos estudos de Leonardo sobre o feto, continuam sendo desenhados fetos fantásticos, uma vez que o único “estudo” possível sobre o feto era aquele de um cadáver. Estudar a morte para conhecer a vida esteve, durante séculos, em contradição com a mentalidade difundida. Realmente, até o século XVIII o olhar médico se deteve aquém do ventre grávido, respeitando o segredo que envolvia a gestação. Somente no século XIX o pensamento científico separará o nascituro da mãe: os fetos começam a ser desenhados em um fundo branco ao invés de dentro do útero. O habitat não é mais a simbiose materna, mas um livro ou um atlas, onde o feto começará a ser pensado quase como uma espécie em si, e não mais como um bebê que é esperado
Disciplinas: Historia,
Medicina
Palabras clave: Historia de la ciencia,
Historia y filosofía de la medicina,
Medicina,
Siglos XVI-XIX,
Nacimientos,
Feto,
Imágenes,
Imaginario,
Ciencia,
Anatomía
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)