Usos da ecfrase no genero historico seiscentista



Título del documento: Usos da ecfrase no genero historico seiscentista
Revista: Historia da historiografia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000418559
ISSN: 1983-9928
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ago
Número: 12
Paginación: 45-62
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés The article discusses some uses of ekphrasis in the writing of historical narratives of the seventeenth century. It demonstrates how seventeenth-century literati updated the descriptive poetic genre, by perceiving it as general elocutive procedure. By understanding the ekphrasis as descriptio, they use it in the description / illustration of topics such as place, person, physic, actions, character, etc. The technique amplifies the discourse and becomes, in the use, instructive ornate. The discussion is particularized by reading clippings of stories, annals, daily lives and diaries of the Dutch Wars in the State of Brazil (1624-1654). The mimetic assumption of the studied Historiographic practices dismisses the realistic / naturalistic reading by understanding that imitation / emulation, in the clipping, is not done by means of empirical realities, but by narrative / pictorial models. It studies, therefore, their genres and historical styles, instead of singular projects of history authors
Resumen en portugués O artigo discute alguns usos da ecfrase na composição de narrativas históricas do século XVII. Demonstra como letrados seiscentistas atualizam o gênero poético descritivo, entendendo-o como procedimento elocutivo geral. Ao entenderem a ecfrase como descriptio, utilizam-na na descrição/evidenciação de tópicas como as de lugar, pessoa, físico, ações, caráter etc., prescritas por Quintiliano, por exemplo. A técnica amplifica o discurso, fazendo-se, no uso, ornato instrutivo. Particulariza-se a discussão lendo-se um recorte de histórias, de anais, de vidas e de diários das guerras holandesas no Estado do Brasil (1624-1654), cuja visada é retórica. O pressuposto mimético das práticas historiográficas estudadas descarta a leitura realista/naturalista, entendendo-se que a imitação/emulação, no recorte, dá-se, não por meio de realidades empíricas, mas de modelos discursivos/pictóricos. Estudam-se, portanto, gêneros históricos e seus estilos e não os projetos singulares de supostos autores de história
Disciplinas: Historia,
Literatura y lingüística
Palabras clave: Historiografía,
Narrativa,
Escritura,
Retórica,
Estilo,
Discurso,
Siglo XVII
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