Vladimir A. Kostitzin, teórico, ignorado pelos arquitetos da Síntese Evolutiva



Título del documento: Vladimir A. Kostitzin, teórico, ignorado pelos arquitetos da Síntese Evolutiva
Revue: Filosofia e historia da biologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000386112
ISSN: 1983-053X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Volumen: 2
Paginación: 5-22
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, teórico
Resumen en inglés The historiographic tradition of the evolutionary synthesis emphasized the names of Ronald A. Fisher, John S. Burdon Haldane and Sewall Wright as the three great theoreticians who laid quantitatively the foundations of the mechanisms of change in gene and genotypic frequencies in populations, particularly those of natural selection, mutation, genetic drift and gene flow. A great deal of empirical production from the 1930s, perhaps most, used the mathematical models of these authors to justify the published results. From them, plus the experimental work of Dobzhansky helped to generalize a widespread misconception that "evolution is change in gene frequencies." Within this context, to publish articles that emphasized changes in the frequencies of phenotypes (not genes), was not well received, or, using a stronger expression, was "sabotaged" by the editors of major journals on evolution of the time. Vladimir Kostitzin was a Russian mathematician, who lived in Paris, which from the late 20's published a series of articles where essentially phenotypes were used in their models, to arrive at similar conclusions to the trio Fisher, Haldane, Wright. In this article we discuss some reasons for that author's total ignorance in the available literature on evolution
Resumen en portugués A tradição historiográfica sobre a síntese evolutiva consagrou os nomes de Ronald A. Fisher, John Burdon S. Haldane e Sewall Wright como os três grandes teóricos que fundamentaram quantitativamente os mecanismos de mudanças nas freqüências gênicas e genotípicas nas populações, de modo particular os da seleção natural, mutação, deriva genética e fluxo gênico. Uma grande parte da produção empírica a partir da década de 1930, talvez a maioria, utilizou os modelos matemáticos destes autores como justificativa para os resultados encontrados. A partir deles, além dos trabalhos experimentais de Dobzhansky generalizou-se a expressão equivocada de que "evolução é mudança nas freqüências gênicas." Dentro deste contexto, publicar artigos que enfatizassem mudanças nas freqüências de fenótipos (e não de genes), não era bem recebido, ou, utilizando-se uma expressão mais forte, era "sabotado" pelos editores dos principais periódicos sobre evolução da época. Vladimir Kostitzin foi um matemático russo, radicado em Paris, que a partir do final dos anos 20 passou a publicar uma série de artigos onde utilizava essencialmente fenótipos nos seus modelos, para chegar a conclusões idênticas às do trio Fisher, Haldane, Wright. No presente artigo discute-se algumas razões para o total desconhecimento daquele autor na literatura sobre evolução
Disciplinas: Filosofía,
Biología
Palabras clave: Filosofía de la ciencia,
Genética,
Evolución y filogenia,
Historia de la ciencia,
Selección natural,
Síntesis evolutiva,
Kostizin, Vladimir A,
Híbridos
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