Os estudos de Joseph Priestley sobre os diversos tipos de “ares” e os seres vivos



Título del documento: Os estudos de Joseph Priestley sobre os diversos tipos de “ares” e os seres vivos
Revue: Filosofia e historia da biologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000365353
ISSN: 1983-053X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica "Gleb Wataghin", Campinas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 4
Paginación: 167-208
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Teórico, crítico
Resumen en inglés Textbooks usually mention some experiments performed by Joseph Priestley (1733-1804) in the decade of 1770 involving combustion, animals and plants in closed containers. According to some of those works, Priestley discovered photosynthesis, or the production of oxygen by plants, and its role in respiration. The didactic presentation of the experiments assigned to Priestley does not describe its context, does not mention what he was looking for or testing, and the interpretation of his findings is anachronistic. Moreover, the very conception of science that is implicit in these descriptions is wrong. This article presents a better version of Priestley research and of its relevance to the understanding of some vital processes, in the scientific context of his time. This historical episode, properly presented, may introduce the students to several important concepts about the nature of science and research, such as: the intimate relationship between studies of various fields (in this case, chemistry, medicine and natural history); the influence of preconceived ideas in research; the difficulties that arise when trying to understand new and unexpected facts; the differences between the old interpretations of Priestley’s work and the ideas accepted today; the contributions of several researchers; and the broader context in which were developed the experiments described so simplistically by textbooks
Resumen en portugués Os livros didáticos costumam mencionar alguns experimentos realizados por Joseph Priestley (1733-1804) na década de 1770 envolvendo combustão, animais e plantas em recipientes fechados. De acordo com algumas obras, Priestley descobriu a fotossíntese, ou a produção de oxigênio pelas plantas e seu papel na respiração. A apresentação didática dos experimentos atribuídos a Priestley não apresenta nenhuma contextualização, não menciona o que ele estava procurando ou testando, e interpreta de forma anacrônica as conclusões tiradas dessas experiências. Além disso, a própria concepção de ciência que está implícita nessas descrições é equivocada. Este artigo apresenta uma versão mais adequada das pesquisas de Priestley e de sua relevância para a compreensão de alguns processos vitais, na época. Este episódio histórico, adequadamente exposto, permite apresentar aos estudantes vários conceitos importantes a respeito da natureza da ciência e da pesquisa, como a íntima relação entre estudos de diversos campos (no caso, entre química, medicina e história natural), as influências de idéias preconcebidas na pesquisa, as dificuldades que surgem ao se tentar compreender fatos novos e inesperados, as diferenças entre as interpretações do próprio Priestley e as aceitas hoje em dia, as contribuições de diversos pesquisadores, bem como o contexto mais amplo em que se situavam os experimentos descritos de forma tão simplista pelos livros didáticos
Disciplinas: Biología,
Historia
Palabras clave: Botánica,
Historia de la ciencia,
Priestley, Joseph,
Fotosíntesis,
Respiración,
Libros de texto
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)