Dionísio e o mistagogo: apontamentos sobre a questão do parricídio filosófico



Título del documento: Dionísio e o mistagogo: apontamentos sobre a questão do parricídio filosófico
Revista: Estudos Nietzsche
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000406602
ISSN: 2179-3441
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 4
Número: 1
Paginación: 25-42
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In Schopenhauer, the existential suffering associated with recurrence of desire ceases only partially in moments of artistic contemplation, or, more widely and deeply in denial (Verneinung) of the Will. This translates into the ethical condemnation of the compulsive aspect of the activity of the Will. In Nietzsche, conversely, the intensification is part of the common reference of the drives (Triebe ) for power, even as they seek to resist it, forming compromise solutions and fighting among themselves, also leaving the possibility of refining the targets of impulses. The difference relative to the inevitable suffering that is accepted by both is that Nietzsche refuses the compassion and the denial of Wille zum Leben. The question analyzed in this article is whether, despite this, there will be no injustice in Nietzsche’s view about Schopenhauer, specifically regarding the fact that the first being the original source of thinking about the unconscious impulses, and to what extent, despite the “patricide” in relation to the great master of his youth, Nietzsche will not unintentionally preserved in its philosophy much more of Schopenhauer than he could admit
Resumen en portugués Em Schopenhauer, o sofrimento existencial ligado à recorrência do desejo cessa apenas, parcialmente, nos momentos de contemplação artística, ou, de modo mais amplo e profundo, na negação (Verneinung) da Vontade. Isto se traduz na condenação ética ao aspecto compulsivo da atividade da Vontade. Em Nietzsche, inversamente, a intensificação é parte da referência comum aos impulsos (Triebe) por poder, pois estes até mesmo buscam o que lhes resiste, formando soluções de compromisso e combatendo entre si, restando também uma possibilidade de refinamento dos alvos dos impulsos. A diferença em relação ao inevitável sofrimento admitido por ambos é que Nietzsche se recusa à compaixão e à negação da Wille zum Leben. A questão que analisamos neste artigo é se, apesar disso, não haverá alguma injustiça na visão de Nietzsche acerca de Schopenhauer, precisamente no que concerne ao fato do primeiro ser a fonte originária do pensar acerca dos impulsos inconscientes, e em que medida, apesar do “parricídio” em relação ao grande mestre de sua juventude, Nietzsche não terá preservado involuntariamente em sua filosofia muito mais de Schopenhauer do que poderia admitir
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Doctrinas y corrientes filosóficas,
Historia de la filosofía,
Etica,
Nietzsche, Friedrich,
Schopenhauer, Arthur,
Voluntad,
Inconsciente,
Impulso
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