Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos



Título del documento: Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
Revue: Estudos economicos - Instituto de Pesquisas Economicas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000317636
ISSN: 0101-4161
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Economia e Administracao, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Sep
Volumen: 38
Número: 3
Paginación: 431-460
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, socioeconómico
Resumen en inglés The overeducation literature is increasing in developed countries. Several authors have estimated the education-occupation mismatch as well as its effects on individuals' earnings. The objective of this article is to add evidences to this literature, evaluating the incidence and the returns for overeducation and undereducation in Brazil, Regions and São Paulo State. We also focus on gender and occupational differences. Data is taken from Census 2000 and the Brazilian Occupational Titles (CBO) 2002. Regarding regional pattern, the proper-match level has oscillated between 25% and 31%. The level of overeducation was between 14% and 19%. The Southeast region presented the highest tax of proper-match and the South region presented the highest tax of overeducation. The Northeast region presented highest undereducation level (almost 60%). As far as the returns are concerned, the return for women overeducated was 13.9%, while the same rate for men was 12.1%. The return for men overeducated was higher in Center-West (12.7%) and Southeast (12.4%). The women overeducated return was lower in the two most dynamic regions: Southeast and South (13.6% and 12.1%, respectively)
Resumen en portugués Nos países desenvolvidos, a literatura acerca da sobreeducação encontra-se em expansão. Há vários autores preocupados com a existência de diferenças entre os requisitos educacionais das ocupações e a escolaridade possuída pelos indivíduos e os seus efeitos. O objetivo deste artigo é acrescentar evidências a essa literatura, avaliando a incidência e os retornos da sobreeducação e da subeducação no Brasil, nas Grandes Regiões e no Estado de São Paulo. Também foram analisadas as diferenças por gênero e por grande grupo ocupacional. Foram utilizados dados do Censo de 2000 e da Classificação Brasileira das Ocupações de 2002. Entre as regiões, os níveis de adequação oscilaram entre 25% e 31% e os de sobreeducação entre 14% e 19%. A região Sudeste apresentou a maior taxa de adequação e a região Sul a maior taxa de sobreeducação. O Nordeste apresentou a mais alta subeducação, sendo que quase 60% dos trabalhadores encontravam-se nesta condição. Relativamente aos retornos, a comparação entre os resultados de homens e mulheres evidenciou que o retorno de ser sobreeducada era de 13,9%, enquanto o de ser sobreeducado era de 12,1%. Verificamos, também, no caso dos homens, que o retorno da sobreeducação é maior nas regiões Centro-Oeste (12,7%) e Sudeste (12,4%). No caso das mulheres, constatamos que as duas regiões de maior dinamismo econômico - Sudeste e Sul - apresentaram menores retornos da sobreeducação (13,6% e 12,1%, respectivamente)
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Economía del trabajo,
Características de la población,
Brasil,
Sao Paulo,
Nivel educativo,
Economía de la educación,
Escolaridad,
Mercado de trabajo,
Hombres,
Mujeres
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)