Economia política da desgovernança global



Título del documento: Economia política da desgovernança global
Revue: Estudos economicos - Instituto de Pesquisas Economicas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000319370
ISSN: 0101-4161
Autores: 1
Instituciones: 1Fundacao Getulio Vargas, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Sep
Volumen: 37
Número: 3
Paginación: 463-486
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Global economic disgovernance rather than governance characterizes today the world economy. Two facts substantiate this assessment: the recurring balance of payment crises in developing countries, and the present enormous current account deficit in the United States. The emergent markets' crises are essentially the outcome of a strategy that the North proposed to the South: the growth cum foreign savings strategy. Given the fact that the inflow of capitals evaluate the exchange rate, and that the countries did not face major investment opportunities in the 1990s, such strategy led not to increase in capital accumulation and growth but to large current account deficits and to balance of payment (financial) crises. On the other hand, the US current account deficit is a serious problem. The US is already a debtor country, but adjustment continues to be postponed. Thus, the probability of a soft landing is small. Both sources of instability are related with current account deficits and overvalued currencies. The political economy behind has a name: exchange rate populism, one of the two forms of economic populism (the other is fiscal populism). This is not surprising in developing countries, but could be in a developed country like the United States. Yet, when one considers the political and social retrocession that the American society is experiencing since the end of World War II, it is not
Resumen en portugués A desgovernança econômica global, mais do que a governança, é uma das características mais marcantes, hoje, da economia mundial. Dois fatos confirmam esta afirmativa: as recorrentes crises do balanço de pagamentos em países em desenvolvimento, e o enorme déficit em conta corrente dos Estados Unidos. As crises em mercados emergentes são, essencialmente, o resultado de uma estratégia que o Norte propôs para o Sul: o crescimento com poupança externa. Dado o fato de que os fluxos de capital externo valorizam a taxa de câmbio, e que os países não aproveitaram as oportunidades de investimento nos anos 1990, tal estratégia não gerou aumento da acumulação de capital e crescimento, mas um grande déficit em conta corrente e crises (financeiras) de balanço de pagamentos. Por outro lado, o déficit em conta corrente dos Estados Unidos é um problema sério. Os Estados Unidos já são um país devedor, mas os ajustes continuam a ser adiados. Assim, a probabilidade de um soft landing é pequena. As duas fontes geradoras de instabilidade estão relacionadas com os déficits de conta corrente e a moeda sobrevalorizada. A política por trás disso tudo tem um nome: populismo cambial, uma das duas formas de populismo econômico (a outra é o populismo fiscal). Isto não é surpreendente em países em desenvolvimento, mas pode ser em um país desenvolvido como os Estados Unidos. Mesmo assim, quando considerados o retrocesso político e social que a sociedade americana vem experimentando desde o fim da Segunda Guerra Mundial, este fato deixa de ser surpreendente
Disciplinas: Ciencia política,
Economía
Palabras clave: Gobierno,
Economía política,
Desarrollo económico,
Cuenta corriente,
Divisas,
Populismo
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)