“Ninguém” é o nome do autor: Leonardo Gandolfi e Ana Martins Marques sobre a Odisseia



Título del documento: “Ninguém” é o nome do autor: Leonardo Gandolfi e Ana Martins Marques sobre a Odisseia
Revue: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572068
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Número: 55
Paginación: 51-72
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Nuestro trabajo se propone una lectura de dos tramas de la Odisea presentes en las obras de dos poetas contemporáneos, Leonardo Gandolfi y Ana Martins Marques. Nos interesa observar en los dos escritores una problematización de la tensión entre lo histórico y lo contemporáneo: tanto en el bloque “Piquenique”, de Gandolfi, como en la serie “Penélope”, de Marques, lo que parece estar en juego es un remontaje de la epopeya homérica de modo que la confrontación con lo histórico no esté resuelto. Esta cuestión nos llevará a una reinterpretación de la importancia de la Odisea como modelo para la estructuración de una historia literaria y para el propio concepto de historia en sí a través de autores como François Hartog, Erich Auerbach y, en un contexto más reciente, Haroldo de Campos y Marcos Siscar. Buscamos proponer, a partir de los dos poetas, un concepto de lo contemporáneo que se da en relación estrecha con una desautorización (como alternativa a un paradigma autoral) de lo histórico, lo que en el contexto de la Odisea, se traduce en una reapertura del problema de la reutilización, por parte de Ulises, de su nombre.
Resumen en portugués Nosso trabalho se propõe a uma leitura de duas retomadas da Odisseia presentes nas obras de dois poetas contemporâneos, Leonardo Gandolfi e Ana Martins Marques. Interessa-nos observar nos dois escritores uma problematização da tensão entre o histórico e o contemporâneo: tanto no bloco “Piquenique”, de Gandolfi, quanto na série “Penélope”, de Marques, o que parece estar em jogo é uma remontagem da epopeia homérica de maneira que o confronto com o histórico não esteja resolvido. Essa questão nos levará a uma retomada da importância da Odisseia como modelo para a estruturação de uma história literária e para o próprio conceito de história em si através de autores como François Hartog, Erich Auerbach e, num contexto mais recente, Haroldo de Campos e Marcos Siscar. Buscamos ainda propor, a partir dos dois poetas, um conceito de contemporâneo que se dê em relação estreita com uma desautorização (como alternativa a um paradigma autoral) do histórico, o que, no contexto da Odisseia, se traduz em uma reabertura do problema da retomada, por parte de Ulisses, de seu nome.
Resumen en inglés This article analyzes the poems of two Brazilian contemporary poets that revisit Homer’s Odyssey: Leonardo Gandolfi and Ana Martins Marques. The essay looks into how both writers - Gandolfi in its “Piquenique” and Marques in its “Penélope” - seem to recast the Odyssey as a text in which the tension between the historic and the contemporaneous has not yet been resolved. This understanding will lead to a brief examination (through the works of François Hartog, Erich Auerbach, Haroldo de Campos and Marcos Siscar) of the main role performed by Homer’s epic in the notion of literary history and in the concept of history itself. The article’s main objective is to articulate the idea of contemporaneity as a de-authorization of a stabilized concept of history through a reopening of Ulysses’ journey to recover his name.
Palabras clave: Odisea,
Poesía contemporánea,
Ana Martins Marques,
Leonardo Gandolfi
Keyword: Odyssey,
Contemporary poetry,
Ana Martins Marques,
Leonardo Gandolfi
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)