Entre Exu e Ogum: políticas do sagrado no teatro de Abdias do Nascimento



Título del documento: Entre Exu e Ogum: políticas do sagrado no teatro de Abdias do Nascimento
Revue: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572156
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, Pará. Brasil
Año:
Número: 59
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Estudio crítico de los determinantes míticos en la caracterización de los personajes y en la composición de la acción en Sortilegio II, drama de Abdias do Nascimento. El teatro de Abdias obedece a paradigmas de composición de la escena que no se basan más en la organicidad sintagmática de la fábula, pero, presentando los complejos y pasiones de Emanuel, busca una organización discontinua y paradigmática, para dar cuenta de la vida de una única y dominante subjetividad en la escena. En Sortilegio II, esta configuración teatral post-catástrofe es ideal para tejer los procesos rememorativos de Emanuel, en el intento de proyectar en el presente de la escena el pasado traumático del personaje, marcado por la violencia social, por los complejos raciales y por las contradictorias relaciones eróticas con Ifigenia y Margarida. En la pieza, además de las definiciones estructurales de la acción, el sagrado afro-brasileño y la mitología de los Orixás son importantes modulaciones culturales que interfieren en las relaciones de poder entre los agentes y en los procesos de subjetivación que acomete Emanuel. Una red social y simbólica que, bajo la tutela de Exu y Ogum, concurre para la liberación y la deificación del personaje. Por medio del reconocimiento de la cultura negra, de la pertenencia étnico-racial y del sacrificio mítico, Emanuel deja el mundo racista de los hombres para habitar el Orún, el plan divino de los Orixás.
Resumen en portugués Estudo crítico das determinantes míticas na caracterização das personagens e na composição da ação em Sortilégio II, drama de Abdias do Nascimento. O teatro de Abdias obedece a paradigmas de composição da cena que não se baseiam mais na organicidade sintagmática da fábula, mas, apresentando os complexos e paixões de Emanuel, busca uma organização descontínua e paradigmática, para dar conta da vida de uma única e dominante subjetividade em cena. Em Sortilégio II, essa configuração teatral pós-catástrofe é ideal para tecer os processos rememorativos de Emanuel, na tentativa de projetar no presente da cena o passado traumático do personagem, marcado pela violência social, pelos complexos raciais e pelas contraditórias relações eróticas com Ifigênia e Margarida. Na peça, além das definições estruturais da ação, o sagrado afro-brasileiro e a mitologia dos Orixás são importantes modulações culturais que interferem nas relações de poder entre os agentes e nos processos de subjetivação que acometem Emanuel. Uma rede social e simbólica que, sob a tutela de Exu e Ogum, concorre para a libertação e deificação do personagem. Por meio do reconhecimento da cultura negra, do pertencimento étnico-racial e do sacrifício mítico, Emanuel deixa o mundo racista dos homens para habitar o Orún, o plano divino dos Orixás.
Resumen en inglés Critical study of mythic determinants in the construction of characters and composition of action in Sortilégio II (“Sortilege II”), drama by Abdias do Nascimento. The theater by Abdias obeys to paradigms of scene composition that go beyond the sintagmatic organicity of fable, but, in presenting the complexes and passions of Emanuel, it searches a discontinuous and paradigmatic organization in order to deal with the life of a unique and dominant subjectivity in scene. In Sortilégio II, this post-catastrophe theater configuration is ideal to weave the Emanuel’s rememorative processes in the attempt to project the character traumatic past onto the present scene, marked by social violence, racial complexes and contradictory erotic relations with Ifigênia and Margarida. In the play, besides the structural definitions of action, the Afro-Brazilian sacred and the Orishas mythology are important cultural modulations that interfere in the relations of power among agents and in the processes of subjectivation that affect Emanuel. A social and symbolic network, under the tutelage of Eshu and Ogoun, contributes to the liberation and deification of the character. Through the recognition of black culture, of ethno-racial belonging, and mythical sacrifice, Emanuel leaves the human racist world to inhabit Orún, the divine plan of the Orishas.
Palabras clave: Drama,
Mitología de los Orixás,
Abdias do Nascimento
Keyword: Drama,
Orixas mythology,
Abdias do Nascimento
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)