A nova arca de Noé: os animais e a desaprovação da civilização na obra de Lygia Fagundes Telles



Título del documento: A nova arca de Noé: os animais e a desaprovação da civilização na obra de Lygia Fagundes Telles
Revue: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572206
ISSN: 2316-4018
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Lisboa, Lisboa. Portugal
Año:
Número: 62
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Este artículo examina la forma en la que los animales son presentados en la escritura de Lygia Fagundes Telles, evaluando opciones temáticas como la soledad, la crueldad o el pesimismo. Éste estudio analiza el significativo rol que el bestiario tiene en sus obras, en las cuales la autora usa animales parlantes, fantásticos y simbólicos para ofrecer un retrato crítico de la rica y compleja sociedad burguesa, poblada por una gran variedad de personajes. Además de ello, este estudio analiza la originalidad de las novelas y cuentos de Telles, destacando la constante presencia de los animales como un instrumento ficcional, como una representación simbólica de la sociedad y como un modo de cuestionar el valor de las normas sociales, de los principios éticos y nuestra propia invención como seres civilizados, subrayando el mundo antinatural que hemos creado para nosotros mismos.
Resumen en portugués Este artigo considera o modo como os animais são apresentados na escrita de Lygia Fagundes Telles, avaliando opções temáticas como a solidão, a crueldade ou o pessimismo. O estudo analisa a significativa função do bestiário em suas obras, nas quais a autora usa os animais falantes, fantásticos e simbólicos para oferecer-nos um retrato crítico de uma rica e complexa sociedade burguesa, povoada por uma grande variedade de personagens. Além disso, o estudo analisa a originalidade dos romances e contos de Telles, dando destaque à constante presença de animais literários como um mecanismo ficcional, como uma representação simbólica da sociedade e como uma via para questionar o valor das normas sociais, dos princípios éticos e da nossa própria invenção como seres civilizados, destacando o mundo antinatural que criámos para nós próprios.
Resumen en inglés This article considers how animals are presented in Lygia Fagundes Telles’s writing, evaluating thematic choices, such as loneliness, cruelty or pessimism. This study analyses the significant role of the bestiary in her works, where the author uses talking, fantastic and symbolic animals to offer a critical portrait of a rich and complex bourgeois society peopled by a great variety of characters. Moreover, this study analyses the originality of Telles’ novels and short stories, noting the constant presence of literary animals as a fictional device, as a symbolic representation of society and as a way of questioning the value of social norms, ethical values and human’s own invention as civilized beings, drawing attention to the unnatural world we have created for ourselves.
Palabras clave: Lygia Fagundes Telles,
Ficción,
Bestiario,
Condición humana
Keyword: Lygia Fagundes Telles,
Fiction,
Bestiary,
Human condition
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)