Revue: | Estudos avancados |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000278222 |
ISSN: | 0103-4014 |
Autores: | Hansen, Joao Adolfo1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 1989 |
Periodo: | May-Ago |
Volumen: | 3 |
Número: | 6 |
Paginación: | 64-88 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en portugués | Na sátira barroca atribuída a Gregorio de Matos e Guerra (Bahia, 1682/1694), a ordem do conceito engenhoso dramatiza o conceito de ordem, segundo a doutrina neo-escolástica do corpo místico do Estado como vontade unificada no pacto de sujeição à persona mystiça do Rei. Nele, os vários topoi teológico-políticos elaboram e confirmam o conceito moderno de poder soberano absoluto. Não são mera ornamentação de uma retórica do poder "voltando" à Idade Média, muito menos oposição nacionalista, libertina, herética, etc. aos poderes constituídos, como o anacronismo costuma postular. Segundo a doutrina das duas pessoas do Rei, a sátira intervém na circunscrição do poder ordinário tendo por fundamento o poder absoluto da razão de Estado soberana. Providencialista, é anamnese do Ditado: nela, o ius é sempre lei natural expressa em leis positivas - portanto, Razão. Não se opõe ao privilégio, enfim, mas aos efeitos de seu excesso ou falta. O abuso é paixão retoricamente efetuada, a que se opõe o bom uso pré-formado na vontade real, que a enunciação prudente da persona satírica metaforiza |
Disciplinas: | Literatura y lingüística, Historia |
Palabras clave: | Historia de la literatura, Historia política, Análisis del discurso, Poesía, Epoca colonial, Matos, Gregorio de, Barroco, Sátira, Soberanía, Brasil |
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