Dinâmica evolutiva em roças de caboclos amazônicos



Título del documento: Dinâmica evolutiva em roças de caboclos amazônicos
Revue: Estudos avancados
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000279198
ISSN: 0103-4014
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 19
Número: 53
Paginación: 209-220
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés THE "ROÇAS DE CABOCLOS" are the slash-and-burn agricultural units of traditional populations dwelling in the lowlands of the Brazilian Tropics, generally in association with forests. They are derived from the indigenous system with some modifications introduced by the Africans and Portuguese. In this paper we analyse the community structure of the "roças" and the role of biological and cultural factors in maintaining and augmenting the genetic variability in the most important species planted in roças, the cassava (Manihot esculenta). There is a high degree of diversity in the "roças" and the several species that are normally present, like cassava, sweet-potato, yams, arrowroot, ariá, cupá and peanuts present what has been called ecological combining ability, meaning that they optimize their use of environmental factors and resources by minimizing the overlap of their architectures. The variability of cassava is amplified by the seed bank in previously occupied sites, interspecific crossings and intervarietal crossings – facilitated by the planting arrangements chosen by the "caboclos". After being created, the variability is fixed through vegetative cloning, the usual reproduction method not only of cassava, but also of the other species of the "roça", mostly perennial and showing "agronomical disjuntion", that is, reproduction and production effected by different organs of the plant
Resumen en portugués AS ROÇAS DE CABOCLOS são unidades de agricultura de derruba e queima de populações tradicionais nas terras firmes dos trópicos brasileiros, geralmente associados com florestas. Elas são derivadas de sistemas indígenas com algumas modificações introduzidas pelos africanos e portugueses. Neste trabalho, analisamos a estrutura de comunidade dessas roças e o papel dos fatores biológicos e culturais em manter e aumentar a variabilidade genética na mais importante espécie plantada nas roças, a mandioca (Manihot esculenta). Há um alto grau de diversidade nas roças e muitas espécies que estão normalmente presentes, como mandioca, batata-doce, inhame, ariá, araruta, cupá, amendoim, apresentam o que tem sido chamado de habilidade de combinação ecológica, o que significa que elas otimizam o uso dos fatores ambientais e recursos, minimizando a sobreposição de suas arquiteturas. A variabilidade de mandioca é ampliada pelo banco de sementes em áreas previamente ocupadas, cruzamentos interespecíficos e intervarietais, facilitada pelo arranjo das plantações escolhido pelos caboclos. Depois de criada, a variabilidade é fixada através de clonagem vegetativa, o método de reprodução comum não apenas da mandioca, mas também de outras espécies da roça, a maioria perene e apresentando "disjunção agronômica", ou seja, reprodução e produção efetivada por diferentes órgãos da planta
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Sociología rural,
Amazonas,
Botánica,
Agricultura,
Caboclos,
Brasil
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