Rastrear perceptos dos Mbyá-Guarani na etnografia de caminhada do Mburuvixá José Cirilo Pires Morinico: cosmopolítica transnacional, pós-colonial e historicidade originária na região platina do III milênio



Título del documento: Rastrear perceptos dos Mbyá-Guarani na etnografia de caminhada do Mburuvixá José Cirilo Pires Morinico: cosmopolítica transnacional, pós-colonial e historicidade originária na região platina do III milênio
Revue: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491681
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 11
Número: 2
Paginación: 295-335
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Ensayo
Enfoque: Divulgación
Resumen en inglés hiding in the woods to cope with the death of his first son, to connect spiritually, to talk to God. And so it was, to the point that he received a magical chant from Nhanderú, for his heart to be peaceful, for him to become a Xondaro Marangatu (“guardião da Tradição”). Afterwards, he came with his family to Para Guaçu, in the Brazilian coast, and became Mburuvixá Tenondé, the original political leadership that represents the most elevated respect to Tekó Porã (Belo Viver), preserving joy and respecting the elder’s and the spiritual leader’s tradition (Karai Kuery and Kunhã-Karai Kuery). A true ethnic articulator, an intercultural agent and mediator, capable to “touch the heart of the whites”, to adapt indigenous policies, turning them into real, concrete political actions, always tuned with Mbyá Rekó holism. And all that still maintaining the courageous, wary character of the first Guarani, participating in self-demarking land process, such as the Terra Indígena do Campo Molhado, in 1994, and the recent retaking of Tekoa Ka’a Guy in Maquiné, RS
Resumen en portugués busca pelo "Belo Caminho da Tradição", pois sua trajetória começou criança, nos confins das florestas das Misiones (Para Miri), tornando-se jovem liderança em comunidades na Argentina junto à dor pela morte prematura de seu filho primogênito, quando foi se esconder no fundo da floresta para se concentrar "espiritualmente", conversar com o Deus, ao ponto dele receber um canto mágico para lhe tranquilizar o coração e lhe tornar um Xondaro Marangatu (“guardião da Tradição”). Por indicação de Nhanderú, depois veio com a família na direção de Para Guaçu, litoral do Brasil, e tornou-se Mburuvixá Tenondé, liderança política originária que representa o respeito ao Tekó Porã (Belo Viver), preservando a alegria e o respeito à tradição dos mais velhos, velhas e das lideranças espirituais (Karai Kuery e Kunhã-Karai Kuery), verdadeiro articulador étnico, agente intercultural e mediador capaz de "sensibilizar o coração dos brancos" (mexer em nossos perceptos) e adaptar as políticas indigenistas desde "costuras" interinstitucionais, que se efetivam em ações políticas concretas afinadas ao holismo do Mbyá Rekó. E, ainda, mantendo a índole aguerrida dos primeiros Guarani, no sentido literal do termo, participando de processos de autodemarcação da Terra Indígena do Campo Molhado em 1994 e na recente retomada da aldeia Tekoa Ka’a Guy Porã nas matas dentro da área da extinta FEPAGRO, em Maquiné, RS
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Brasil,
Mbyá-guaraní,
Alteridad,
Morinico, Jose Cirilo,
Mbyo Reko,
Cosmopolítica,
Naturaleza,
Cuerpo,
Chamanes,
Condiciones de vida
Texte intégral: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/77793/46248