Revista: | Espaco amerindio |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000491746 |
ISSN: | 1982-6524 |
Autores: | Silveira, Diego Soares da1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal de Uberlandia, Instituto de Ciencias Sociais, Uberlandia, Minas Gerais. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 13 |
Número: | 2 |
Paginación: | 79-103 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | In this article, I present reflections based on an ethnography carried out in sociotechnical networks formed around two researches that had the direct participation - as indigenous researchers - of Baniwa young people, aiming to establish a dialogue between the perspective of scientists and the indigenous knowledge. Such participation also emerges as a demand of the indigenous leaderships, in a context of problematization of the relations between researchers and communities in the Alto Rio Negro region. This problematization of interscientific relations is part of a broader historical context, which began with the promulgation of the Convention on Biological Diversity in the 1990s and the establishment of new legal and governmental principles regarding the so-called access to traditional knowledge associated with biodiversity. The aim is to analyze the Baniwa perspective on the role of mediation exercised by these young people in the relationship with white researchers, in order to highlight the way in which this movement is inserted in an economy of alterity formulated around the concepts of predation and domestication of knowledge , commodities and technologies, already described in the ethnological literature as the process of becoming-white |
Resumen en portugués | Neste artigo, apresento reflexões a partir de uma etnografia realizada em redes sociotécnicas formadas em torno de duas pesquisas que contaram com a participação direta – enquanto pesquisadores indígenas – de jovens da etnia Baniwa, visando o estabelecimento de um diálogo entre a perspectiva dos cientistas e o conhecimento indígena. Tal participação também surge como uma demanda das lideranças indígenas, em um contexto de problematização das relações entre pesquisadores e comunidades da região do Alto Rio Negro. Essa problematização das relações intercientíficas se insere em uma conjuntura histórica mais ampla, que teve início com a promulgação da Convenção sobre Diversidade Biológica, na década de 1990, e a instauração de novos princípios jurídicos-governamentais no que se refere ao chamado acesso aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade. Busca-se analisar a perspectiva baniwa sobre o papel de mediação exercido por esses jovens na relação com os pesquisadores brancos, de forma a destacar a forma como esse movimento se insere em uma economia da alteridade formulada em torno dos conceitos de predação e domesticação de saberes, mercadorias e tecnologias, algo já descrito na literatura etnológica como devir-branco |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Etnología y antropología social, Brasil, Baniwas, Investigación científica, Cooperación científica, Biodiversidad, Alteridad, Predación |
Texto completo: | https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/87655/55517 |