Eu sou prisioneiro do Krenak



Título del documento: Eu sou prisioneiro do Krenak
Revue: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491696
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Pos-Graduacao em Antropologia Social, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 12
Número: 2
Paginación: 51-78
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The text presents a fragment of a master's thesis in Sociocultural Anthropology, the study of the indigenous child's view of the current situation of the land regularization process of the Kaiowá and Guarani in the state of Mato Grosso do Sul (resumed Pakurity), Brazil. Among the reports for the research the indigenous leader made a point of having his time in the Krenak Indigenous Reformatory, Minas Gerais, recorded. Based on this request, we chose, as the goal of this work, to present one of several histories lived by the natives during the military dictatorship. The methodological procedure was fieldwork, through which we obtained participant observation, a field diary and other forms of records. We can say that the reports of the Indians, in particular that of mr. Bonifácio, a leader in the reclaiming of the land, bring to light the violence and abuse they suffered, in the form of illegal prisons, physical violence, forced labor and even removal, whether forced or under duress, from their traditional lands. Keeping the memory of one of the many cases of Indians imprisoned in the Krenak is a way of not allowing the Brazilian State to forget the violence it has practiced, still to be repaired
Resumen en portugués O Texto apresenta um fragmento da dissertação de mestrado em Antropologia Sociocultural, do estudo a partir do olhar da criança indígena da atual situação do processo de regularização fundiária dos Kaiowá e Guarani no estado de Mato Grosso do Sul (retomada Pakurity). Entre os relatos para a pesquisa o líder indígena fez questão de constar a sua passagem pelo Reformatório Agrícola Indígena Krenak – Minas Gerais. A partir desta solicitação, elegemos como objetivo desse trabalho, apresentar uma das diversas histórias vivenciadas pelos indígenas durante a ditadura militar. Os procedimentos metodológicos foram o trabalho de campo e a partir dele, a observação participante, diário de campo e outras formas de registros. Podemos dizer que os relatos dos indígenas, em específico do senhor Bonifácio, liderança na retomada, trazem à luz as violências e os abusos sofridos em forma de prisões ilegais, violências físicas, trabalhos forçados e até a remoção, seja forçada ou sob coação e esbulho de suas terras tradicionais. Trazer a memória um dos diversos casos de indígenas presos no Krenak é não permitir o esquecimento das violências praticadas pelo Estado brasileiro e que devem ser reparadas
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Proceso político,
Brasil,
Indígenas,
Dictadura militar,
Violencia,
Despojo de tierras,
Territorio,
Derechos indígenas,
Reformatorio Agricola Indigena Krenak,
Kaiowas
Texte intégral: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/83361/53063