Embranquecer as terras, disciplinar os corpos: notas sobre a política indigenista junto aos Tikmu,un/Maxakali entre 1940 e 1988



Título del documento: Embranquecer as terras, disciplinar os corpos: notas sobre a política indigenista junto aos Tikmu,un/Maxakali entre 1940 e 1988
Revue: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000491698
ISSN: 1982-6524
Autores:
1
Instituciones: 1Fundación Armando Alvares Penteado, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 12
Número: 2
Paginación: 129-179
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In this article we analyze the indigenous policy for the Tikmũ,ũn/Maxakali between 1940 and 1988. From native time markers, we will try to show the variations of the assimilationist performance of the indigenist agencies: Fonte’s Time, during the management of SPI, the emphasis of which was directed to the whitening of the land; and Pinheiro’s Time, already in Funai's administration, when their lands were militarized at the same time that the focus was oriented to the bodies of the Indians. We are grounded in Foucault’s reflections on biopower, as well as Achille Mbembe's idea of necropolitics, in order to highlight the strategies that the sovereignty of the State triggered during the military-business dictatorship by exercising the right to the life and death of the land and of the bodies Tikmũ,ũn/Maxakali . Our argument is that there was a clear attempt to promote an ethnocide concealed by a cunning cynicism of good-doing
Resumen en portugués Neste artigo analisamos a política indigenista destinada aos Tikmũ,ũn_Maxakali entre 1940 e 1988. A partir de marcações temporais nativas, buscaremos evidenciar as variações da atuação assimilacionista dos órgãos indigenistas: o Tempo de Fonte, durante a gestão do SPI, sua ênfase foi direcionada ao embranquecimento das terras; e o Tempo de Pinheiro, já na administração da Funai, quando suas terras foram militarizadas ao mesmo tempo em que o foco orientou-se para os corpos dos índios. Fundamentamo-nos nas reflexões foucaultianas acerca do biopoder, bem na ideia de necropolítica de Achille Mbembe para evidenciar as estratégias que a soberania estatal acionou durante a ditadura empresarial-militar ao exercer direito sobre a vida e a morte da terra e dos corpos Tikmũ,ũn_Maxakali. Nosso argumento é o de que houve ali uma tentativa clara de promover um etnocídio dissimulado por um ardiloso cinismo do bem
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Proceso político,
Brasil,
Etnocidio,
Dictadura militar,
Tikmu,un/Maxakali,
Guarda Rural Indigena,
Reformatorio Indigena Krenak,
Violencia,
Cuerpo,
Política indigenista
Texte intégral: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/83442/53064