Mulheres negras nas exatas: debates em espaço de educação não formal



Título del documento: Mulheres negras nas exatas: debates em espaço de educação não formal
Revue: Educación química
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000452309
ISSN: 0187-893X
Autores: 1
1
1
1
1
1
1
1
Instituciones: 1Universidade Federal de Goias, Instituto de Química, Goiania, Goias. Brasil
Año:
Volumen: 33
Número: 2
Paginación: 219-234
País: México
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Brazilian society is based on a racist structure derived from 350 years of slavery, responsible for perpetuating violence against social groups diverging from heteronormativity. We defend that education is our greatest ally for the reconstruction of this social body. With elements of participatory research, this work aims at the development of an intercultural experience centered on the production of black women scientists and their identity universes to understand their contributions for the process of nonformal education in a black feminist non-governmental organization - NGO. Our results demonstrate that when thinking about the confrontation of racism, sexism and LGBTIphobia one cannot think of fragmented actions. In this sense, Sciences/Chemistry can dialogue with multiple corporealities, to contribute to the transgression of the silencing of ethnic-racial relations and dissident sexualities in the NGO and in school environments. Our results show that, when facing multiple gender identities and sexual orientations, it is possible to associate the nature of the science taught with welcoming practices and urgent themes in chemistry classes. In this sense, training teachers also involves committed political training to overcoming the barriers and limitations that some social groups go through to be accepted and valued. Our results also show that NGOs can assist in the initial and continuing training of chemistry teachers, being an alternative for the operationalization and resistance of the black and LGBTI population
Resumen en portugués A sociedade brasileira sustenta-se em uma estrutura racista derivada de 350 anos de colônia escravocrata, responsável por perpetuar violências contra grupos sociais divergentes da heteronormatividade. Defendemos que é a educação nossa maior aliada na reconstrução deste corpo social. Com elementos de uma pesquisa participante, objetivamos o desenvolvimento de uma vivência intercultural centrada na produção de cientistas negras e seus universos identitários, com vistas a compreender suas contribuições para o processo de educação não formal em uma Organização não governamental - ONG feminista negra. Nossos resultados demonstram que, ao pensarmos no enfrentamento do racismo, machismo e a LGBTIfobia, não podemos pensar em ações particionadas. Nesse sentido, as Ciências/Química podem dialogar com as múltiplas corporeidades, com vistas a auxiliar nas transgressões dos silenciamentos sobre as relações étnico-raciais e das sexualidades dissidentes na ONG quanto nos ambientes escolares. Nossos resultados mostram que, frente às múltiplas identidades de gênero e orientações sexuais, é possível associar a natureza da ciência ensinada a práticas acolhedoras e temáticas urgentes em aulas de química. Em vista disso, nossos resultados também mostram que as ONGs podem auxiliar na formação inicial e continuada das/os professoras/es de química, sendo uma alternativa de operacionalização e da resistência da população negra e LGBTI
Disciplinas: Educación
Palabras clave: Sociología de la educación,
Formación de profesores,
Estudios de género,
Sexualidad
Keyword: Sociology of education,
Teacher training,
Gender studies,
Sexuality
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)