Revista: | Dois pontos (Curitiba) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000387617 |
ISSN: | 1807-3883 |
Autores: | Bimbenet, Etienne1 |
Instituciones: | 1Universite Jean Moulin Lyon 3, Lyon, Rhone-Alpes. Francia |
Año: | 2012 |
Periodo: | Abr |
Volumen: | 9 |
Número: | 1 |
Paginación: | 251-265 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en portugués | Perguntaremos aqui "como seria ver como um ser humano". Tal questão é difícil, pois recuando um passo em relação à percepção e considerando que ela pode não ser o que é, essa questão vai de encontro àquilo que é comumente considerado como a "atitude natural". Merleau-Ponty articulou esta relativização da visão humana e seu realismo espontâneo de duas maneiras diferentes. Em primeiro lugar, há o que poderia ser chamado a "via da finitude". Ela consiste em assumir o ponto de vista de parte alguma para a percepção, o ponto de vista de um espírito sem ligações mundanas. Poder-se-ia dizer então, como Merleau-Ponty não pára de dizer, que perceber não é ver de parte alguma, eque sempre percebemos a partir de algum lugar, em um corpo finito, e não do ponto de vista de deus. Nossa origem animal, contudo, oferece uma segunda maneira completamente diferente de frustar o dogmatismo da fé perceptiva. Essa é a via adotada por Merleau-Ponty em A estrutura do comportamento, onde muito naturalmente ele é levado a interrogar o que distingue a percepção animal da percepção humana. Sua resposta é valiosa: ver como um ser humano significa ser capaz de "multiplicidade perspectiva". Apreender tal conceito e encarar a visão humana como plural e como excesso, apenas é possível para quem abandonou o ponto de vista de parte alguma e decidiu filosofar começando pelo animal |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Estética, Metafísica, Merleau-Ponty, Maurice, Fenomenología, Percepción, Realidad, Ser humano, Umwelt |
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