Sobre o prazer excedente: de Marcuse a Aristóteles



Título del documento: Sobre o prazer excedente: de Marcuse a Aristóteles
Revista: Discurso - Universidade de Sao Paulo
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000410957
ISSN: 0103-328X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires. Argentina
Año:
Número: 36
Paginación: 243-256
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en portugués A vida psíquica no interior da civilização está, como Freud mostrou de maneira convincente, marcada pela falta de gratificação. O desejo impulsiona o sujeito a uma completude sempre insatisfeita; e o prazer é apenas um estado passageiro entre dois momentos de desprazer. Mas, como observou Marcuse, na civilização, temos o prazer excessivo como complemento compensatório em relação ao desprazer. A repressão dos impulsos sexuais parciais e o superdesenvolvimento da genitalidade permitem o prazer intensificado. Em Freud, o prazer é pensado como preenchimento de uma falta prévia. Ele é prazer em movimento, resultado de um processo de geração. Contudo, há uma alternativa a essa noção de prazer. Segundo tal teoria alternativa, teríamos uma possibilidade de pensar o prazer puro, despojado de todo elemento metafísico. Assim completar-se-ia o projeto, iniciado por Marcuse, de uma crítica materialista da psicanálise. Tal teoria poderia redefinir o prazer liberando-o do conceito de excedente. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles fornece os elementos que permitiram pensar o prazer em termos pós-freudianos
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Historia de la filosofía,
Aristóteles,
Marcuse, Herbert,
Placer,
Exceso,
Textos filosóficos,
"Etica nicomaquea"
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