O contratualismo na filosofia moral de Ernst Tugendhat



Título del documento: O contratualismo na filosofia moral de Ernst Tugendhat
Revue: Controversia (Sao Leopoldo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000427658
ISSN: 1808-5253
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Sao Leopoldo, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: May-Ago
Volumen: 10
Número: 2
Paginación: 64-78
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés Tugendhat, in his first texts dedicated to moral philosophy, makes a criticism of contratualism, pointing out the different aspects which makes this theory be considered by him as an "almost moral philosophy." In his earlier writings, however, he understands contratualism as the only alternative capable of explaining the rising up of an autonomous moral philosophy. The author then presents to us a reinterpretation of contratualism, calling it "symmetrical contratualism." His reinterpretation starts with the presupposition that the moral contract cannot be understood as a contract of the first level, but on the second level, since the agreement made by the members of the moral community is not only an agreement of mutual actions, but is an agreement of mutual exigencies. In the moral of Tugendhat, the individuals mutually bind themselves to act in accordance with what the moral community defined as a good, but they also bind themselves to develop the moral sentiments of indignation and guilt, proper to any moral system. The individuals bind themselves to the moral system because they consider that it is justified, and that it justifies, because it has as its foundation a symmetrical contract, on which all the individuals find themselves in a relation of justice and equality
Resumen en portugués Tugendhat, em seus primeiros textos dedicados à moral, faz uma crítica ao contratualismo, apontando diferentes aspectos que fazem com que esta teoria seja considerada por ele como uma ‘quase-moral’. Nos escritos posteriores, contudo, ele passa a compreender o contratualismo como única alternativa capaz de explicar o surgimento de uma moral autônoma. O autor, então, nos apresenta uma reinterpretação do contratualismo, chamando-o de contratualismo simétrico. Sua reinterpretação parte do pressuposto de que o contrato moral não pode ser entendido como um contrato de primeiro nível, mas sim de segundo nível, uma vez que o acordo realizado pelos membros da comunidade moral não é apenas um acordo de ações mútuas, mas também um acordo de exigências mútuas. Na moral tugendhatiana, os indivíduos se comprometem mutuamente a agir de acordo com aquilo que a comunidade moral definiu como o bom, mas também se comprometem a desenvolver os sentimentos morais de indignação e culpa, próprios de todo sistema moral. Os indivíduos se comprometem com o sistema moral porque o consideram justificado, e ele se justifica porque está alicerçado sobre um contrato simétrico, no qual todos os indivíduos se encontram numa relação de justiça e igualdade
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Moral,
Filosofía política,
Contractualismo,
Tugendhat, Ernst,
Igualdad,
Justicia
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