A distinção entre "sentir" e "experimentar" na filosofia moral de Hume



Título del documento: A distinção entre "sentir" e "experimentar" na filosofia moral de Hume
Revue: Controversia (Sao Leopoldo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000408565
ISSN: 1808-5253
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 8
Número: 1
Paginación: 22-33
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The article discusses a problem of interpretation (and also of translation) of Hume’s moral writings, viz. the distinction between “feeling” and “experiencing”. It starts from the suspicion that there is a certain interpretive “stylistic flaw” in Hume’s moral philosophy, with its insistence on the use of an “empiricist” terminology. This linguistic prevalence implies that for Hume moral feelings first depend on external relations and entities or on moral (epistemological) knowledge. Such a “stylistic insistence” on the word “experiencing” and its cognates induces the readers to have a particular understanding of Hume’s thought. They see Hume primarily as a traditional empiricist according to whom all knowledge, including moral knowledge, depends on cognitive and observational experiences. As an alternative interpretation, the article claims that in Hume’s intention knowledge is more direct, i.e. we “feel” moral approval rather that “experience” it. This means that the difference between “experience” and “feeling” is basic to capture the essence of Hume’s view. The word “experience” leads one to the word “empiricism”, which has never been used by him. Thus, morality is not something that emerges from observation or moral (epistemological) knowledge. Rather, it is something that is felt in a “particular”, “peculiar” way, of a “particular kind” of immediate pain and pleasure (see T 3.1.2.3:510-511 and EHU 8.2.35:145). Consequently, faithfulness to the original text is essential. Hume’s investigation on the “general foundation of morals” (see EPM 1.3:226) corroborates the insight that according his moral philosophy we “feel” moral good and evil rather than “experience” them. He writes that being esteemable or odious is peculiar to virtue and hatred in “their nature or essence” (see EPM 1.6:228)
Resumen en portugués Examinamos o que consideramos um problema de interpretação (e, também, de tradução) dos textos morais humianos: a distinção entre “sentir” e “experimentar”. Partimos da suspeita de que exista certo “vício de estilo” interpretativo da filosofia moral de Hume, com insistência na utilização de uma terminologia “empirista”. Tal prevalência estilística implica que os sentimentos morais para Hume dependem, primeiramente, de relações e entidades externas ou de um conhecimento (epistemológico) moral. Em nossa investigação, consideramos que essa “insistência estilística” com o termo “experimentar” e seus cognatos induz o leitor a uma compreensão específica do pensamento de Hume. O leitor visualiza Hume, prioritariamente, como um empirista tradicional, segundo o qual todo o conhecimento, inclusive o moral, é dependente de experiências cognitivas e observacionais. Como alternativa interpretativa sustentamos, de forma contrária, que, ao analisarmos o texto original, percebemos como o mesmo é mais direto na intenção do autor: “sentimos” a aprovação moral e não “experimentamos” a aprovação moral. Isso significa que essa diferenciação entre os termos “experiência” e “sentimentos” é fundamental para capturar a essência do pensamento do filósofo escocês. O termo “experiência” nos leva ao termo “empirismo”, uma expressão nunca utilizada por Hume. Ou seja, a moralidade não é algo que surge da observação ou de um conhecimento (epistemológico) moral, mas é algo que é sentida de uma forma “particular”, “peculiar”, de um “determinado tipo” de dor e prazer imediatos (cf. T 3.1.2.3:510-511 e IEH 8.2.35:145). Consequentemente, é fundamental a fidelidade ao texto original. Em sua investigação com relação aos “fundamentos gerais da Moral” (cf. IPM 1.3:226), ratificamos que a filosofia moral de Hume sustenta que, antes
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Historia de la filosofía,
Hume, David,
Empirismo,
Sensibilidad,
Experiencia,
Moral
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)