How Do Experts Resist a Development Cooperation Project? The Case of the Mozambique-Brazil Generic Medicine Factory



Título del documento: How Do Experts Resist a Development Cooperation Project? The Case of the Mozambique-Brazil Generic Medicine Factory
Revue: Contexto internacional
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000537811
ISSN: 0102-8529
Autores: 1
Instituciones: 1Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, París. Francia
Año:
Volumen: 44
Número: 1
País: Brasil
Idioma: Inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The cooperation between Brazil and Mozambique to set up a state-owned generic medicines factory in Mozambique has been identified as an innovative unorthodox South-South development collaboration. Its implementation – with its translations, adaptations, gaps and contradictions – makes it an interesting object for the socio-anthropology of development and public action. One approach in this field is to focus on the resistance by target groups of development projects. Previous research highlighted the criticisms of the ‘factory project’ implementation or the discrepancies of discourse and representations of the project between Mozambican and Brazilian officials. However, during the negotiation process, key health experts from both countries voluntarily withdrew from the project design or were critics of its conception and evolution. Focusing on what could be seen as a form of resistance, we will analyse who are the experts that distanced themselves, their reasons, and interrogate how their withdrawal led to some of the gaps and translation issues in the implementation process. The present article draws on interviews in Brazil, Mozambique and Europe with health and pharmaceutical experts, diplomats and government officials. We also analysed government reports from both countries, including archives from the Brazilian Ministry of Foreign Affairs
Resumen en portugués A cooperação entre o Brasil e Moçambique para estabelecer uma fábrica estatal de medicamentos genéricos em Moçambique foi identificada como uma colaboração Sul-Sul para o desenvolvimento inovadora e pouco ortodoxa. Sua implementação – com suas traduções, adaptações, lacunas e contradições – faz dela um objeto interessante para a sócio-antropologia do desenvolvimento e da ação pública. Uma abordagem neste campo é focar a resistência de grupos-alvo de projetos de desenvolvimento. Pesquisas anteriores destacaram as críticas à implementação do ‘projeto da fábrica’ ou as discrepâncias de discurso e representações do projeto entre autoridades moçambicanas e brasileiras. Entretanto, durante o processo de negociação, os principais especialistas em saúde de ambos os países se retiraram voluntariamente do desenho do projeto ou foram críticos de sua concepção e evolução. Focando no que poderia ser visto como uma forma de resistência, analisaremos quem são os especialistas que se distanciaram, suas razões, e interrogaremos como sua retirada levou a algumas das lacunas e questões de tradução no processo de implementação. O presente artigo baseia-se em entrevistas no Brasil, Moçambique e na Europa com especialistas em saúde e farmacêutica, diplomatas e funcionários governamentais. Também analisamos relatórios governamentais de ambos os países, incluindo arquivos do Ministério das Relações Exteriores do Brasil
Disciplinas: Relaciones internacionales
Palabras clave: Política internacional,
Cooperación internacional,
Brasil,
Mozambique,
Cooperación para el desarrollo,
Medicamentos genéricos,
Acción pública
Keyword: International cooperation,
Brazil,
Mozambique,
Cooperation for development,
South-South Cooperation,
Anthropology of public action,
Local production of medicines
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)