Revista: | Contexto internacional |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000421539 |
ISSN: | 0102-8529 |
Autores: | Ribeiro, Elton Jony Jesus1 Moraes, Rodrigo Fracalossi de1 |
Instituciones: | 1Instituto de Pesquisa Economica Aplicada, Brasilia, Distrito Federal. Brasil |
Año: | 2015 |
Periodo: | Ene-Abr |
Volumen: | 37 |
Número: | 1 |
Paginación: | 255-287 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | The group BRIC was created in 2006 to bring together the major emerging countries of the world. During its 3rd summit in 2011, South Africa formally joined the group, which then became BRICS. Its accession to the group, however, is puzzling, since South Africa is much smaller than the other BRICS in terms of its economy, territory and population. Why was South Africa invited to join the group? This article argues that to answer that question it is necessary to consider the symbolic dimension of the group. Even though the group may be useful for both enhancing relations between its members and coordinating their positions in multilateral forums, BRICS countries aim primarily at using BRICS as a symbol of the greater relevance of the 'Global South' in comparison to the 'Global North'. In this regard, South Africa joined the group to perform the role of representative of Africa, thus strengthening the image of BRICS as representative of the 'Global South'. With an African country, the 'Global South' would be 'better' represented in the BRICS. Although the status of South Africa as representative of Africa is controversial, this article argues that South Africa is the best suited country to perform this role. This is due to two factors: South Africa has a more mature economy than other major African countries and it has a soft power that no other African country possesses. The article comes to these conclusions by both analysing the interests of each BRIC country in being a member of the group and examining their positions on the admittance of South Africa into it |
Resumen en portugués | O grupo BRIC foi criado em 2006 para reunir os principais países emergentes do mundo. Durante a sua terceira cúpula em 2011, a África do Sul aderiu formalmente ao grupo, que então se tornou BRICS. A sua adesão ao grupo, no entanto, é intrigante, uma vez que a África do Sul é muito menor do que os outros BRICS em termos de sua economia, território e população. Por que a África do Sul foi convidada a se juntar ao grupo? Este artigo argumenta que, para responder a esta questão, é necessário considerar a dimensão simbólica do grupo. Mesmo que o grupo possa ser útil para aprofundar as relações entre os seus membros e coordenar posições em foros multilaterais, os países do BRICS têm como objetivo principal usar o BRICS como símbolo da maior relevância do "Sul Global" em comparação ao "Norte Global". A este respeito, a África do Sul se juntou ao grupo para desempenhar o papel de representante da África, reforçando assim a imagem do BRICS de representante do "Sul Global". Com um país africano, o "Sul Global" estaria "mais bem" representado no BRICS. Embora o status da África do Sul de representante da África seja controverso, este artigo argumenta que a África do Sul é o país mais adequado para desempenhar este papel. Isso se deve a dois fatores: a África do Sul possui uma economia mais madura que as de outros grandes países africanos; e possui um softpower que nenhum outro país africano possui. O artigo chega a essas conclusões analisando os interesses de cada BRIC em ser membro do grupo e analisando as suas posições sobre a admissão da África do Sul no grupo |
Disciplinas: | Relaciones internacionales |
Palabras clave: | Relaciones económicas internacionales, Países emergentes, Sudáfrica, Sur global, Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica (BRICS) |
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