Jamais fomos autônomos. Midiatização para além da purificação moderna



Título del documento: Jamais fomos autônomos. Midiatização para além da purificação moderna
Revue: Contemporanea (Salvador)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000459902
ISSN: 1809-9386
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal da Bahia, Programa de Pos-Graduacao em Comunicacao e Cultura Contemporaneas, Salvador, Bahia. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 12
Número: 3
Paginación: 478-494
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The Theory of Mediatization proposed by Stig Hjarvard addresses long-term structural change brought about by the relative autonomy of the media in Late Modernity as well as its influence upon other social institutions, which, according to the author, begin to operate under an external “media logic”. The purpose of this paper is to consider this theoretical perspective in contrast with the critique presented by Bruno Latour in his book “We Have Never Been Modern” against the epistemological purification typically associated with the program of Modernity identified as “the Modern Constituition” by the author. The argument is that analyses committed to such effort of epistemological purification of the world in isolated fields of knowledge will necessarily come to a diagnostic of heteronomy as the one advanced by Hjarvard, which represents nothing but a confirmation of the inherent contradiction between the Modern Constitution’s postulations and a reality more and more characterized by processes of hybridization that trespass and put in crisis the frontiers imposed by modernity, confronting researchers with objects and fields of study necessarily heterogeneous. An alternative perspective to understand the hybrid nature of media articulations on contemporary society could benefit from Actor-Network Theory, as a refusal of the purifying reductions typical of modernism
Resumen en portugués A Teoria da Midiatização proposta por Stig Hjarvard aborda as mudanças estruturais de longo prazo trazidas pela relativa autonomização da mídia na modernidade tardia, bem como sua influência sobre as demais instituições sociais, que passam, de acordo com o autor, a operar segundo uma “lógica midiática” que lhes é estranha. O propósito do presente artigo é ponderar esta perspectiva em contraste com a crítica apresentada por Bruno Latour no livro “Jamais fomos modernos” ao programa de purificação epistemológica típico da Modernidade, que o autor chama de “constituição moderna”. O argumento é que as análises comprometidas com tal esforço necessariamente malsucedido de purificação epistemológica do mundo em campos e saberes independentes entre si desaguam fatalmente em um diagnóstico de heteronomia como aquele realizado por Hjarvard que não representa mais do que uma contradição inerente entre as postulações da “constituição moderna” e uma realidade marcada, cada vez mais, por processos de hibridização que ultrapassam e colocam em crise as fronteiras impostas pela modernidade, confrontando o pesquisador com objetos e campos de estudo inelutavelmente heterogêneos. Uma perspectiva alternativa para compreender a natureza híbrida das articulações midiáticas na sociedade contemporânea poderia beneficiar-se da Teoria Ator-rede como recusa à redução purificadora típica do modernismo
Disciplinas: Ciencias de la comunicación,
Sociología
Palabras clave: Medios de comunicación masiva,
Historia y teorías de la sociología,
Tecnología,
Sociedad contemporánea,
Teoría actor-red,
Hjarvard, Stig,
Mediatización,
Modernidad,
Latour, Bruno
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)