A semiótica de Peirce e a sua relação com a ética do discurso de Habermas



Título del documento: A semiótica de Peirce e a sua relação com a ética do discurso de Habermas
Revue: Cognitio. Revista de filosofia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000420566
ISSN: 1518-7187
Autores: 1
Instituciones: 1Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo, Centro de Estudos do Pragmatismo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 13
Número: 2
Paginación: 339-353
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The purpose of this paper is to compare Peirce’s Semiotics with Habermas’ updated Discourse Ethics thus reworking his formal pragmatics related to the philosophical questions of truth, justification, correctness and moral legitimacy; he adopts Peirce’s Fallibilism for his concept of truth in accordance with Peirce’s philosophy and indicates, for issues that require moral correctness, an epistemic realism without representation, which arranges itself with a moral constructivism, able to claim a pretension of unconditionality for moral legitimacy under the assumption of an independent world which is more or less the same to everyone. He maintains, in his formal pragmatics, an “almost” ideal condition to speech, which keeps the tension between the empirical and the ideal. As opposed to Peirce, Habermas refutes the Peircean concept of final opinion of inquirers to ensure the fallible propositions taken as true, because he considers this request a priori , directive and transcendental, not applicable to the consensus of those involved in moral phenomena. It is concluded, however, that the solution of integrating all these philosophical questions given by Habermas, especially for the tension of ideality within his pragmatic bias, embodies substantial elements from Peirce’s philosophy that allows to assert that in updating his moral philosophy, there is an extension and elaboration of what existed in suggestions and roots in Peirce’s classical pragmatism
Resumen en portugués O objetivo deste artigo é comparar a semiótica de Peirce com a Ética do Discurso de Habermas atualizada. Este reelabora a sua pragmática formal em relação às questões filosóficas sobre verdade, justificação, correção e legitimidade moral; adota o falibilismo para o conceito de verdade em conformidade com a filosofia de Peirce e indica, para as questões requerentes de correção moral, um realismo epistêmico sem representação que se concilie com um construtivismo moral, capaz de reivindicar pretensão de incondicionalidade para a legitimação moral na suposição de um mundo independente e mais ou menos igual para todos. Ele conserva na pragmática formal uma condição “quase” ideal de fala, o que mantém a tensão entre ideal e empírico. Em oposição a Peirce, Habermas refuta o conceito peirciano da opinião final dos investigadores para assegurar as falíveis proposições tidas como verdadeiras, pois considera essa requisição a priori , diretiva e transcendental, não aplicável ao consenso dos envolvidos nos fenômenos morais. Conclui-se, no entanto, que a solução de integração de todas essas questões filosóficas dadas por Habermas, principalmente para a tensão da idealidade dentro de seu viés pragmático, incorpora substanciais elementos da filosofia de Peirce e permite afirmar que, na atualização de sua filosofia moral, há uma extensão e elaboração do que havia de sugestões e raízes no pragmatismo clássico de Peirce
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Filosofía de la ciencia,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Habermas, Jurgen,
Peirce, Charles Sanders,
Semiótica,
Pragmatismo,
Moral,
Empirismo,
Falibilismo
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