Precarizacao e individualizacao: em que sociedade vivemos? Reflexoes sobre a validade empirica do "discurso sobre a segunda modernidade"



Título del documento: Precarizacao e individualizacao: em que sociedade vivemos? Reflexoes sobre a validade empirica do "discurso sobre a segunda modernidade"
Revue: Civitas. Revista de ciencias sociais
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000283000
ISSN: 1519-6089
Autores: 1

Instituciones: 1University of Kassel, Kassel, Hessen. Alemania
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 7
Número: 2
Paginación: 129-151
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en portugués Fundamentalmente é possível identificar, na discussão sobre os contornos e as conseqüências das dinâmicas do desenvolvimento social, dois diagnósticos sobre a desigualdade social. De um lado se observa uma desestruturação da desigualdade social, por outro, e em contradição a ela, uma crescente polarização da sociedade. Mediante o recurso a estudos recentes o presente artigo pergunta criticamente pela estrutura social da República Federal da Alemanha e por indicadores de uma mudança na estrutura da desigualdade social. Constatações empíricas sobre orientações sócio-culturais, aspirações de formação, modos de comportamento no tempo livre e preferências no estilo de vida são reunidas e discutidas em relação a sua dependência da origem social e em relação a constância e mobilidade sociais. Estes estudos revelam que, se bem é verdade que tenha havido tendências de desestruturação e de mobilidade social, elas não foram claras e generalizadas; por outro lado, tampouco são claras e generalizadas as tendências a uma reprodução das estruturas de desigualdade específicas de classe. A análise da relação entre situação de classe, bemestar social e condições de vida nas áreas satisfação com a vida, qualidade da moradia e dificuldades financeiras apoiam a tese da teoria da modernização sobre o aumento de riscos e situações de dificuldades independentemente da classe. Contudo, os estudos mostram também que são sempre e sobretudo as camadas pobres em recursos econômicos e sócio-culturais as que pouco participam das opções sociais de mobilidade. A recomendação formulada com base nestes resultados é um voto em favor do abandono dos enfoques monocausais e unidimensionais nas interpretações e na ênfase de relações causais
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Desarrollo social,
Desigualdad social,
Movilidad social,
Estructuras sociales,
Alemania
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