Auto-Representação Indígena na Escrita Etnográfica: elementos teóricos para a consideração da intertextualidade etnográfica



Título del documento: Auto-Representação Indígena na Escrita Etnográfica: elementos teóricos para a consideração da intertextualidade etnográfica
Revue: Campos. Revista de antropologia social
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000306697
ISSN: 1519-5538
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Centro de Pesquisa e Pos-Graduacao sobre as Americas, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Volumen: 9
Número: 1
Paginación: 87-108
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This work focuses indigenous self-representations in ethnographic writing and debates on how the process of apprehension/representation of others’ cultural difference can be viewed. It also interrogates the extent to which anthropology, anthropologists and its techniques are thought of and used by native interlocutors to express themselves as singular individuals to restrict or wider audiences. The emphasized argument is that anthropologists do not register in their ethnographies a previous native culture which is verbalized by the native interlocutor, but a dynamic dialogical culture, renewed during the ethnographic encounter. For the development of the argument the article debates Marcel Mauss, Maurice Leenhardt and Roberto Cardoso de Oliveira’s approaches to the notions of “person” and “self”. The work is concluded with the analysis of a speech registered during fieldwork that illustrates how ethnographies can be mediatized for indigenous self-representation
Resumen en portugués Este trabalho visa problematizar teoricamente a auto-representação indígena na escrita etnográfica e como pode ser percebido o processo de apreensão/representação da diferença cultural alheia no texto etnográfico. Será indagado o quanto a antropologia, os antropólogos e suas técnicas são pensados e utilizados por interlocutores nativos para se expressarem em sua singularidade para platéias restritas ou mais amplas. O argumento enfatizado é que o antropólogo não registra na escrita etnográfica uma cultura nativa prévia que é verbalizada pelo interlocutor nativo, mas uma cultura dialógica dinâmica, atualizada no encontro etnográfico. Para a exposição do argumento serão debatidas as abordagens de Marcel Mauss, Maurice Leenhardt e Roberto Cardoso de Oliveira das noções de “pessoa” e do “eu”. O trabalho é concluído com a análise de um relato que ilustra o modo como etnografias podem ser apropriadas pelos interlocutores para a auto-representação
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Escritura etnográfica,
Autorrepresentación,
Identidad,
Intertextualidad
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