Tempo de trabalho e imaterialidade na teoria social de André Gorz



Título del documento: Tempo de trabalho e imaterialidade na teoria social de André Gorz
Revue: Caderno CRH
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000449643
ISSN: 0103-4979
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Barao Geraldo, Campinas. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 27
Número: 70
Paginación: 101-113
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The article deals with André Gorz's formulations on immaterial labor. His analysis of contemporary capitalism is based on a model formed by the categories of knowledge, labor, and capital, being knowledge the main productive force. The article compares this model to a former one, which was made by the categories of labor, value, and capital, in which labor was the main productive force. It then stresses that the difference between them is the replacement of labor by knowledge. In a knowledge economy, as that of the first model, the productivity of activities cannot be measured by labor time as in classic capitalism; besides, most of these activities are dependent upon practical knowledge (savoir-faire) not prompted to be codified and appropriated privately. The thesis defended here is then that the main event behind this change from one model to the other is the dilution of labor time as a criterion to measure productivity; and it affects the value theory and therefore the base for calculating equivalences by capitalism. This is, according to Gorz, the main cause of the crisis of capitalism and of wage labor as the criterion for the attribution of rights; and this is also a sufficient motive for him to move in defense of unconditional income transfer to people
Resumen en portugués O artigo trata das formulações de André Gorz sobre trabalho imaterial. Sua análise do capitalismo contemporâneo se baseia num modelo formado pelas categorias conhecimento, valor e capital, no qual conhecimento é a força produtiva principal. Este artigo contrapõe esse modelo a um modelo anterior, formado pelas categorias trabalho, valor e capital, no qual trabalho é a força produtiva principal; realça que a diferença entre os dois está na substituição de trabalho por conhecimento. Numa economia do conhecimento, como a do primeiro modelo, a produtividade da maior parte das atividades não se presta a ser medida pelo tempo de trabalho, como no capitalismo clássico; além disso, muitas delas dependem de saberes práticos que não se prestam a ser codificados e apropriados privadamente. A tese aqui defendida é de que o principal evento por trás da mudança de um modelo a outro é a diluição do tempo de trabalho como critério para medir a produtividade; e isso afeta a teoria do valor e, portanto, a base de cálculo das equivalências pelo capitalismo. Essa é, segundo Gorz, a principal causa da crise do capitalismo e do trabalho assalariado como critério para a atribuição de direitos; e isso é também motivo suficiente para que ele passe a defender a transferência incondicional de renda para as pessoas
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Política económica,
Historia y filosofía de la economía,
Trabajo inmaterial,
Tiempo de trabajo socialmente necesario,
Teoría del valor,
Valor del trabajo,
Crisis,
Capitalismo,
Gorz, Andre
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