ESPAÇO, REPRODUÇÃO SOCIAL E PRODUÇÃO DO COMUM



Título del documento: ESPAÇO, REPRODUÇÃO SOCIAL E PRODUÇÃO DO COMUM
Revue: Boletim paulista de geografia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000506264
ISSN: 0006-6079
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Sao Carlos, Sao Carlos, Sao Paulo. Brasil
Año:
Número: 102
Paginación: 63-81
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, teórico
Resumen en inglés Young people, women and, especially, marginalized populations havebeen challengingneoliberal policies ofprivatization and closure of public and common spaces, often through the collective occupation and self-management of these spaces. They manifest especially against the attacksof capital overthe dailysocial life, caused by the constant pursuit ofprofit and rent. In order to understand the class struggle around life forms, this article proposes a discussion,from a geographical perspective, about howcapital extends over the social spaces of reproduction, family, education, health, etc. So, I return to Lefebvre’sconcept of social space to describe the predominant role of social relations reproductionfor the survival of capital. However, I use the concept of social space onarenewed basis of production and social reproduction, that is, on an immaterial, external, subjective basis, therefore more open and common, following the elaboration of Hardt and Negri. Furthermore, I discuss how cities and metropolises, as a means of information, communication,and knowledge, become at the same time repositories and spaces of the common. For this reason, even the resistance and occupation of spaces, public and private, have beenevolvingin most cases to the direct production of these common spaces of collective life, going in many ways beyond the defense of access and the right to the city
Resumen en portugués Jovens, mulheres e, principalmente, populações marginalizadas têm desafiado as políticas neoliberais de privatização e fechamento de espaços públicos e comuns, muitas vezes, por meio da ocupação e gestão coletiva destes espaços. Elas manifestam-se especialmente contraas investidas do capitalsobrea vidasocialcotidiana, quebusca incessantemente lucro e renda. Para compreender aluta de classes em torno dasformas vida, este artigo se propõe a discutir,de uma perspectiva geográfica,a maneira como o capital se estende sobre os espaçossociaisde reprodução, familiares, educacionais, de saúde etc.Para isto, retomo o conceito de espaço social, elaborado por Lefebvre para descrever o papel predominante da reprodução das relações sociaispara asobrevivência do capitalismo. Utilizo, entretanto, o conceitode espaço social embasesrenovadas de produção e reprodução social, ou seja, em bases imateriais, externas, subjetivas, e por isso também mais aberta e comum, seguindo a elaboração de Hardt e Negri. Discuto, além disso, como as cidades e as metrópoles, enquanto meio de informação, comunicação e saber, tornam-se,ao mesmo tempo,repositórios e espaços do comum. Por isso, inclusive, a resistência e a ocupação dos espaços, públicos e privados, têm evoluído na maioria dos casos para a produção direta destesespaços comuns de vida coletiva, indo em muitosdelesalém da defesa do acesso edo direito à cidade
Disciplinas: Geografía
Palabras clave: Geografía humana,
Espacio,
Reproducción social,
Trabajo,
Conocimiento
Texte intégral: https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/1965/1574