| Revista: | Boletim paulista de geografia |
| Base de datos: | CLASE |
| Número de sistema: | 000506179 |
| ISSN: | 0006-6079 |
| Autores: | Silva, Anderson Luiz Barreto da1 |
| Instituciones: | 1Universidade Federal Fluminense, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil |
| Año: | 2020 |
| Periodo: | Jul-Dic |
| Número: | 104 |
| Paginación: | 227-251 |
| País: | Brasil |
| Idioma: | Portugués |
| Tipo de documento: | Artículo |
| Enfoque: | Analítico, descriptivo |
| Resumen en inglés | In recent years, the traditional terreiro communities of Campos dos Goytacazes have noticed an increase in violence in cases of religious intolerance and a change both in the profile of the aggressors and in the nature of the attacks. We then aimed to investigate where these attacks occurred and find out who were these new attacking agents. In 2017, we met and started to interact with a local civil society organization called FRAB (Municipal Forum of Afro-Brazilian Religions), which represents many of the Candomblé and Umbanda practitioners in the municipality. We interviewed FRAB directors and six victims of attacks in terreiros, which allowed us, among with the bibliographical survey and the research in virtual communication vehicles, to carry out an analysis under a territorial perspective of the ten most serious cases, which were the invaded and closed terreiros by armed groups linked to drug trafficking. From an analysis of concepts such as sacred, and with the theoretical contribution of Geography of Religion, we concluded that in these casesoccurredterritorial conflicts, which led to a process of deterritorialization, motivated by religious intolerance. In most of the interviews, some aspects point outto the existence of an obscure and diffuse influenceon some scale,from the intolerant discourse of some segments of evangelical churches in the actions of the aggressors, as is the case in the city of Rio de Janeiro and the Baixada Fluminense |
| Resumen en portugués | Nos últimos anos, as comunidades tradicionais de terreiro de Campos dos Goytacazes perceberam um aumento da violência nos casos de intolerância religiosa e uma mudança tanto doperfil dos agressores, quanto na naturezados ataques. Objetivamos então investigar onde ocorreram esses ataques e descobrir quem seriam esses novos agentes agressores. Em 2017conhecemos e passamos a interagir com uma organização da sociedade civil local chamada FRAB (Fórum Municipal de Religiões Afro-brasileiras), que representa muito dos adeptos do Candomblé e Umbanda do município. Entrevistamos diretores do FRAB e seis vítimas de ataques a terreiros, o que nos possibilitou, junto ao levantamento bibliográfico e a pesquisa em veículos de comunicação virtuais, realizar uma análise sob uma perspectiva territorial dos dez casos mais graves, que foram os terreiros invadidose fechados por grupos armados ligados ao tráfico de drogas. A partir de uma análise de conceitos como sagrado, e com o aporte teórico da Geografia da Religião, concluímos que nesses casos ocorreramconflitos territoriais, que levaram a um processo de desterritorialização,motivados por intolerância religiosa. Na maioria das entrevistas, alguns aspectos apontam para a existência de uma obscura e difusa influência em alguma escala, do discurso intolerante de alguns segmentos de igrejas evangélicas nas ações dos agressores, a exemplo do que ocorre na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense |
| Disciplinas: | Geografía |
| Palabras clave: | Geografía humana, Religiones afrobrasileñas, Territorio, Comunidades tradicionales, Campos dos Goytacazes, Brasil |
| Texto completo: | https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/2036/1632 |
