A geografia afrobrasileira, o estado de mentalidade colonial e a governança racista



Título del documento: A geografia afrobrasileira, o estado de mentalidade colonial e a governança racista
Revue: Boletim paulista de geografia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000506170
ISSN: 0006-6079
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Centro de Cartografia Aplicada & Informação Geografica, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Número: 104
Paginación: 23-60
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés To express fundamental aspects of Afro-Brazilian Geography, the article uses references from cartographic and photographic languages in a historiographical, geopolitical and geopolitical perspective, revealing distinct territorialities in space and time, this because there is an unassumed secular coexistence, governed by a geography the inexistence, based on thehostility of the theme, the omission of information and the official errors and mistakes, which function as basic strategies of the State for the maintenance of the dominant conservative, oligarchic, segregating and prejudiced system. The growing decreasein the prestige of Geography and Cartography in power structures; the fragmentary model of dealing with the country's secular and pending territorial demands, as well as the maintenance of the dominant racist social thought, with regard to the African matrices in the territory and the Brazilian people, constitute basic barriers in the effective implementation of public and private policies permanent, lasting and articulated in Brazil. In this paper we seek to assist in expanding knowledge about the conflicting geographical references of contemporary African Brazil and bring other elements to understand the spatial configurations and governance of Afro-Brazilian territories, at permanent risk and with no defined place in the nation
Resumen en portugués Para expressar aspectos fundamentais da Geografia Afrobrasileira, o artigo usa referências das linguagens cartográfica e fotográfica numa perspectiva historiográfica, geopolíticae do geodireito, revelando territorialidades distintas no espaço e notempo, isto porque existe um convívio secular não assumido, regido por uma geografiada inexistência, pautada na hostilidade datemática, na omissão dasinformações e nos errose equívocos oficializados, que funcionam como estratégias básicas do Estado para a manutenção do sistema dominante conservador, oligárquico, segregadore preconceituoso. A diminuição crescente dos prestígios da Geografia e da Cartografia nas estruturas de poder; o modelo fragmentário de tratar as demandas territoriais seculares e pendentes do país, assim como, a manutenção do pensamento social racista dominante, no que se refere às matrizes africanas no território e do povo brasileiro, constituem entraves básicos na implementação eficaz das políticas públicas e privadas permanentes, duradouras e articuladas no Brasil.Neste paperbuscamos auxiliar na ampliação dos conhecimentos sobre as referências geográficas conflitantes do Brasil Africano contemporâneo e trazer outros elementos para o entendimento das configurações espaciais e dagovernança dos territórios afrobrasileiros,em risco permanante e sem lugar definido na nação
Disciplinas: Geografía
Palabras clave: Geografía humana,
Cartografía,
Población negra,
Geoderecho,
Racismo,
Gobernanza,
Brasil
Texte intégral: https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/2137/1625