Revista: | Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciencias humanas |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000338320 |
ISSN: | 1981-8122 |
Autores: | Camargo, Alexandre de Paiva Rio1 |
Instituciones: | 1Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, Centro de Documentacao e Disseminacao de Informacoes, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2009 |
Periodo: | Sep-Dic |
Volumen: | 4 |
Número: | 3 |
Paginación: | 361-385 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Histórico, analítico |
Resumen en inglés | This paper investigates the meanings given by the racial classification in several Brazilian census. It proposes a convergent analysis of the social-political conventions established for the research (1872, 1890, 1940) or omission (1920) of the racial item of the surveys in different historical moments and the emergency of the technical community of statisticians in the midst of changing in paradigm census. As a method, it assumes a circularity between the social system of racial classification, the interpretations chapters on national identity hired to introduce the census – “O povo brasileiro e sua evolução” by Oliveira Vianna (1920), and “A cultura brasileira” by Fernando de Azevedo (1940) – and the role played by the technical requirements in the taken positions of the statisticians. The article analyzes the reports written by the census committees and organizers at the verbal level, in order to compare the arguments presented to the informations and crossings obtained in the matrix level. It takes the 1940 census as a turning point in the statistical activity because it reveals the structural conflict between the policy function primarily reserved for statistics and the consecration of the technical competence. Accordingly, this paper addresses the gradual release of statistical ideology from the political propaganda on the color |
Resumen en portugués | Este artigo investiga os sentidos assumidos pela classificação racial nos censos brasileiros. Propõe uma análise convergente entre as convenções sociopolíticas estabelecidas para a investigação (1872, 1890, 1940) ou omissão (1920) do quesito racial dos levantamentos, em diferentes momentos históricos, e o processo de emergência da comunidade técnica de estatísticos em meio às mudanças do paradigma censitário. Como método, considera-se a circularidade existente entre o sistema social de classificação racial, as obras intelectuais de interpretação da nacionalidade vinculadas ao suporte censitário – “O povo brasileiro e sua evolução”, de Oliveira Vianna (1920), e “A cultura brasileira”, de Fernando de Azevedo (1940) – e o papel das exigências técnicas na tomada de posição dos estatísticos. São analisados relatórios de organizadores e comissões censitárias no plano verbal, comparando os argumentos apresentados às formas de execução das categorias e às informações e cruzamentos obtidos no plano matricial. Toma-se o censo de 1940 como ponto de inflexão na organização da atividade por acentuar o conflito estrutural entre a função prioritariamente política, até então reservada às estatísticas, e a consagração da competência técnica de seus produtores. Nesses termos, este trabalho aborda a progressiva liberação da ideologia estatística frente aos mecanismos da propaganda política sobre a cor |
Disciplinas: | Demografía, Sociología |
Palabras clave: | Censos y estadísticas, Sociología de la población, Razas, Clasificación racial, Demografía política, Estadística, Instituciones, Brasil |
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