There is no shortage, but inequality: demographic evolution of neurologists in Brazil (2010–2020)



Título del documento: There is no shortage, but inequality: demographic evolution of neurologists in Brazil (2010–2020)
Revista: Arquivos de neuro-psiquiatria
Base de datos:
Número de sistema: 000568750
ISSN: 0004-282X
Autores: 1
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Instituciones: 1Universidade Federal do Pará, Laboratório de Neuropatologia Experimental, Belém, Pará. Brasil
2Hospital Ophir Loyola, Belém, PA. Brasil
3Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto. Brasil
4Universidade do Estado do Pará, Programa de Pós-Graduação de Educação em Saúde na Amazônia, Belém, Pará. Brasil
5Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de São Paulo, São Paulo, São Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 81
Número: 2
Paginación: 134-145
País: Brasil
Idioma: Inglés
Resumen en portugués Antecedentes A Neurologia é uma especialidade médica que lida com doenças prevalentes, como acidente vascular cerebral, cefaleia, epilepsia e doenças neurodegenerativas. Muitos países, como o Brasil, se esforçam para oferecer assistência neurológica à população, mas a distribuição insuficiente e desigual da força de trabalho de neurologistas são desafios. Objetivo Analisar a evolução demográfica dos médicos neurologistas e das vagas de Programas de Residência Médica em Neurologia no Brasil durante a última década (2010-2020) e o desequilíbrio de distribuição entre as regiões. Métodos A distribuição demográfica e geográfica de neurologistas foi calculada com base nos dados extraídos de relatórios do Conselho Federal do Medicina do Brasil, e o número de vagas em Programas de Residência Médica em Neurologia foi extraído de dados da Comissão Nacional de Residência Médica. Os indicadores de riqueza foram associados aos dados demográficos. Resultados O número de neurologistas por 100.000 habitantes aumentou desde 2011, com um aumento similar na distribuição geográfica de neurologistas. Entretanto, houve uma nítida desigualdade na distribuição de neurologistas entre as regiões, com um hiato entre as regiões Norte e a Sudeste. Além disso, a desigualdade da distribuição de neurologistas se correlacionou fortemente com a desigualdade social. O número de vagas em Programas de Residência Médica aumentou, porém com desigualdade entre as regiões Norte e Sudeste. Conclusões O Brasil tem avançado na geração de neurologistas. Porém, ao invés de uma escassez, a desigualdade entre regiões é o maior desafio em relação à força de trabalho neurológica. O treino de novos neurologistas é desigual entre regiões e ocorre em um ritmo mais lento do que o necessário. Neurologistas, autoridades em saúde pública e pacientes devem discutir soluções para estes problemas.
Resumen en inglés Background Neurology is a medical specialty that deals with prevalent diseases such as stroke, headache, epilepsy, and neurodegenerative diseases. Many countries, such as Brazil, struggle to provide neurological care for their populations, but the inadequacy and unequal distribution of the neurologist workforce are real challenges. Objective To analyze the demographic evolution of neurologists and the first-year Neurology residency positions in Brazil during the last decade (2010–2020) and the distribution imbalance between regions. Methods The demographic and geographic distribution of neurologists was calculated based on data extracted from the Brazilian Federal Medical Council reports, and the number of Neurology residency positions was based on the Brazilian National Commission of Medical Residency reports. Indicators of wealth were associated with demographic data. Results The number of neurologists per 100,000 population has increased since 2011, with a similar increase in the geographic distribution of neurologists. However, there was a marked inequality of distribution of neurologists through regions, with a gap between the Northern (lowest) and Southeastern (highest) regions. Furthermore, the imbalance of distribution of neurologists strongly correlated with social inequality. The number of Neurology residency positions increased, but with an imbalance between North and Southeast regions. Conclusions Brazil has advanced in providing neurologists. However, instead of a shortage, inequality between regions is the greatest challenge regarding the neurological workforce. The training of new neurologists is unequal between regions and occurs at a slower rate than needed. Neurologists, public health authorities, and patients should discuss solutions for these issues.
Keyword: Neurology,
Brazil,
Demography,
Socioeconomic Factors
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