Habilitar-se em saude mental: observacoes criticas ao conceito de reabilitacao



Título del documento: Habilitar-se em saude mental: observacoes criticas ao conceito de reabilitacao
Revue: Arquivos brasileiros de psicologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000338518
ISSN: 1809-5267
Autores: 1


Instituciones: 1Organizacion Mundial de la Salud, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Volumen: 55
Número: 1
Paginación: 56-63
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In the landscape of contemporary Psychiatry, rehabilitation is a proposal that stands out for its reach and implies a question itself. This notion, borrowed from Medicine at large, is laden with negative aspects, due, among other causes, to the interpretive and evolutional incompatibility between the psychic and the bodily phenomena, and the separation between distinct therapeutic spheres. Instead, a different proposal is submitted here: an idea of habilitation according to which past condition is not seen as a stigma, and the experience of past malady is not rejected, but, on the contrary, becomes the starting point of a new process. By these means one values those rehabilitating practices that affirm the individual’s potentialities, and broaden the possibilities of his or her positive identity as well. The proper ground of habilitation is the ground of practices, and it involves differentials vis-à-vis the rehabilitation, in that it emphasizes the exercise of individual rights, the development of exchanges and cooperation. The habilitation affirms itself as a form of accomplished democracy, that arises from the subject’s very necessities
Resumen en portugués A reabilitação no panorama da psiquiatria atual é uma proposta destacada por sua abrangência e constitui sua própria questão. Esta noção, tomada de empréstimo da medicina geral, carrega aspectos pesadamente negativos, pela incompatibilidade interpretativa e evolutiva entre os fenômenos do psiquismo e do corpo, a separação dos âmbitos terapêuticos, entre outros. Propõe-se aqui, em seu lugar, a idéia de habilitação em que o passado não constitui estigma, em que a experiência da doença não seja rejeitada e sustente o começo de um novo processo. Com isso, valorizam-se práticas reabilitantes que afirmam as potencialidades dos sujeitos e alargam as possibilidades de sua identidade positiva. O terreno do habilitar é o das práticas e envolve diferenciais em relação à reabilitação, dando ênfase ao exercício dos direitos, ao desenvolvimento de trocas e à cooperação. A habilitação se afirma como uma forma de democracia acabada, constituída a partir das necessidades do sujeito
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Psiquiatría,
Rehabilitación,
Salud mental
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)