Revue: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549642 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Simonetti, Cristián |
Año: | 2014 |
Volumen: | 39 |
Número: | 2 |
Paginación: | 283-313 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | A compreensão do passado na arqueologia é muito influenciada pela maneira como o tempo é espacializado nesta disciplina. Baseado em trabalho de campo etnográfico entre arqueólogos, este artigo examina o uso das expressões sobre o tempo e a relação entre palavras e gestos. Demonstra-se que conceitos importantes na disciplina referem-se à experiência em face de um passado profundo sob o solo e de uma temporalidade vertical, que evolui do fundo ao topo. A analise traz ideias sobre a relação entre movimento corporal e conceitualização diferentes daquelas da linguística cognitiva, demonstrando que os conceitos não são entidades abstratas, mas são co-emergentes e contínuos com as maneiras como os arqueólogos se apropriam do ambiente gravitacional na prática. Isto tem implicações importantes para se compreender como o conhecimento é constituído nas ciências que escavam o passado, que desafia algumas compreensões difundidas do conhecimento disciplinar como entidades autocontidas que se destacam de um encontro ecológico com o mundo das coisas. |
Texte intégral: | Texto completo (Ver PDF) |