Revue: | Anuário Antropológico |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000549748 |
ISSN: | 2357-738X |
Autores: | Quintela, Maria Manuel1 |
Instituciones: | 1Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Lisboa. Portugal |
Año: | 2011 |
Volumen: | 36 |
Número: | 2 |
Paginación: | 169-194 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Resumen en portugués | O termalismo em Portugal e no Brasil é uma actividade que se desenvolveu no século XX entre a medicina e o turismo, à semelhança do que ocorreu noutros países. Contudo, o processo histórico de institucionalização das "curas de águas" nos dois países assumiu diferentes orientações, em função dos sistemas médicos em que elas estão inseridas, de acordo com a importância dada aos fenómenos que as justificam: curar e recrear. Pretende-se neste artigo discutir a relação entre curar e recrear enquanto dimensões constituintes da formação das estâncias termais e do termalismo em torno da água como eixo estruturante das práticas termais, a partir de uma etnografia comparativa entre Portugal (São Pedro do Sul e Cabeço de Vide) e o Brasil (Caldas da Imperatriz). Através desta comparação são analisadas concepções de saúde, doença, sofrimento, lazer, bem-estar e "tratamento termal", o que permite estabelecer o diálogo entre diferentes terapias e sistemas médicos. É ainda relevante considerar aqui as propriedades atribuídas à água termal por termalistas, médicos e populações locais, tentando compreender em que medida os sistemas médicos que enquadram as práticas termais interferem na experiência termal, fazendo dos "banhos" e da estadia uma oportunidade de curar e/ou, recrear e re-criar quotidianos. |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Etnología y antropología social |
Keyword: | Ethnology and social anthropology |
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