Produtores rurais e industria madeireira no Rio de Janeiro do final do seculo XVIII: evidencias empiricas para a regiao do Vale do Macacu



Título del documento: Produtores rurais e industria madeireira no Rio de Janeiro do final do seculo XVIII: evidencias empiricas para a regiao do Vale do Macacu
Revista: Ambiente & sociedade
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000280621
ISSN: 1414-753X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Geografia, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 7
Número: 2
Paginación: 125-144
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Histórico, analítico
Resumen en inglés The colonial Brazil's forest history can be thought as an interdependent development of many kinds of environmental appropriation. Until now, however, this history has been written from the almost-exclusively point of view of agriculture and its hegemonic actors, the large farmers. The aim of this article is to expand our analytical framework by investigating another form of appropriation - timber industry - as well as its social agents. We analyze 1797 year empirical data referred to lumber production in Santo Antônio de Sá, traditional lumberjack region of eighteenth century Rio de Janeiro plain. Quantitative indicators (agrarian classes participation on the number of lumbermen, both total and internal to class, and the average productions), corroborated by textual descriptions - such as the exchange of timber for food in taverns - reveal that the responsible actors for this production were the small subsistence farmers. This result can be explained by the colonial small farmer's difficulty to obtain money and/or surplus with significant exchange value. Despite the limitations of a spatially and temporally small case-study, the research, by expanding our conception of the small farmer's environmental role - not only as a agriculturist but as well as a lumberman - opens a new analytical perspective on the study of the colonial forest history
Resumen en portugués A história sócio-florestal do Brasil Colônia traduz-se como o desenvolvimento articulado de uma grande diversidade de formas de apropriação ambiental. Até agora, contudo, esta história tem sido contada quase exclusivamente do ponto de vista da agricultura e seus atores hegemônicos, os grandes latifundiários de exportação. O objetivo deste artigo é colaborar para a ampliação de nosso leque analítico, investigando outra forma de apropriação - a indústria da madeira - bem como seus agentes sociais específicos. São analisados, como estudo de caso, dados empíricos do ano de 1797 referentes à fabricação comercial de madeira de construção pelos habitantes de Santo Antônio de Sá, tradicional distrito madeireiro do Rio de Janeiro setecentista. Indicadores quantitativos (participação das classes agrárias no número de madeireiros, tanto total como interno à classe, e as produções médias), corroborados por indícios textuais - como o da troca de madeira por mantimentos nas tavernas - revelam que os atores responsáveis por esta produção eram os pequenos produtores de subsistência. Este resultado, argumenta-se, pode ser explicado pela grande dificuldade enfrentada por estes rurícolas na obtenção de dinheiro e/ou excedentes de significativo valor de troca. Apesar das limitações inerentes ao pequeno tamanho do caso analisado, o estudo, ao expandir nossa concepção sobre o papel ambiental do pequeno produtor - não somente como agricultor, mas também como madeireiro - abre um novo caminho analítico para o estudo de nossa história florestal
Disciplinas: Biología,
Agrociencias,
Historia
Palabras clave: Ecología,
Silvicultura,
Historia regional,
Medio ambiente,
Industria forestal,
Madera,
Vale do Macacu,
Rio de Janeiro,
Colonia,
Brasil
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