Revista: | Alea: estudos neolatinos |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000566451 |
ISSN: | 1517-106X |
Autores: | Zarader, Jean Pierre1 |
Instituciones: | 1Liceu Saint-Martin de France, Cergy, Pontoise. Francia |
Año: | 2009 |
Periodo: | Ene-Jun |
Volumen: | 11 |
Número: | 1 |
Paginación: | 13-23 |
País: | Brasil |
Idioma: | Francés |
Tipo de documento: | Ensayo |
Resumen en portugués | A resistência é sempre resistência a uma hegemonia ou a uma homogeneização, àquilo que Derrida chama de uma "homohegemonia". Ela entra sempre em resistência em relação à figura da dominação - e, primeiramente, no campo da cultura. É contra a pretensão hegemônica da razão hegeliana - e portanto universal -, entendida como identidade absoluta a si mesmo, que a filosofia contemporânea entra em resistência. Ela se esforça, com efeito, renunciando ao fantasma de uma pureza original, para pensar uma identidade que não só acolhe uma alteridade mas ainda se deixa alterar por ela. Quer se trate de jazz ou de língua, de interpretação (Adorno e Patrick Williams) ou de tradução (Walter Benjamin), quer se trate até mesmo de arte contemporânea e de sua relação com o Museu (Breton, Picasso, Malraux), é sempre na resistência que se constitui uma verdadeira identidade - que é recusa de fechamento em si mesmo. |
Resumen en inglés | Resistance is always resistance to hegemony or homogenization, to what Derrida called a "homohegemony." This concept always marks a resistance to figures of domination - particularly in the field of culture. It is against the hegemonic pretensions of Hegelian - and therefore universal - reason, understood as absolute identity to itself, that contemporary philosophy resists. Renouncing the phantasm of an original purity, contemporary philosophy endeavors, in effect, to think an identity that not merely welcomes an alterity but also allows itself to be altered by it. Be it with respect to jazz or language, interpretation (Adorno and Patrick Williams) or translation (Walter Benjamin), or even contemporary art and its relation to the Museum (Breton, Picasso, Malraux), it is always in resistance that is constructed true identity - which is a refusal of self-closure. |
Otro resumen | La résistance est toujours résistance à une hégémonie ou à une homogénéisation, à ce que Derrida nomme une "homohégémonie". Elle entre toujours en résistance à la figure de la maîtrise - et d'abord dans le domaine de la culture. C'est contre la prétention hégémonique de la raison hégélienne - et donc de l'universel -, entendue comme l'identité absolue à soi, que la philosophie contemporaine entre en résistance. Elle s'efforce, en effet, renonçant au fantasme d'une pureté originaire, de penser une identité qui non seulement accueille une altérité mais se laisse altérer par elle. Qu'il s'agisse de jazz ou de langue, d'interprétation (Adorno et Patrick Williams) ou de traduction (Walter Benjamin), qu'il s'agisse même de l'art contemporain et de son rapport au Musée (Breton, Picasso, Malraux), c'est toujours dans la résistance que se constitue une véritable identité - qui est refus d'une clôture sur soi. |
Disciplinas: | Filosofía, Ciencia política, Sociología |
Palabras clave: | Lógica, Historia y filosofía de la política, Ideología |
Keyword: | Logic, History and philosophy of politics, Ideology |
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