Revista: | Alea: estudos neolatinos |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000566456 |
ISSN: | 1517-106X |
Autores: | Vergès, Françoise1 |
Instituciones: | 1Goldsmisths College, Centro de Estudos Culturais, Londres. Inglaterra |
Año: | 2009 |
Periodo: | Ene-Jun |
Volumen: | 11 |
Número: | 1 |
Paginación: | 24-34 |
País: | Brasil |
Idioma: | Francés |
Tipo de documento: | Artículo |
Resumen en portugués | Aimé Césaire faz parte dos autores que contribuíram para a desconstrução da biblioteca colonial. Ele interroga, a partir de um lugar singular, a Martinica, uma colônia francesa que conheceu a escravidão e a colonização, a narrativa hegemônica europeia. Sua obra é profundamente marcada pela experiência do exílio, da deportação, da presença africana no mundo produzida pelo tráfico negreiro e pela escravidão. Os movimentos de resistência, em terras nascidas da colonização e da escravatura, buscaram escapar à prisão imposta à raça e obter o direito de cidadania. Para Césaire, a emancipação é um horizonte que se redesenha a cada instante. Não há nunca uma resposta definitiva mas uma busca sempre renovada de uma posição na qual nem a singularidade nem o universal triunfam uma sobre o outro. É na tensão entre essas duas posições que Césaire entrevê um processo de emancipação em que idealização e sofrimento são mantidos à distância. |
Resumen en inglés | Aimé Césaire's work is deeply marked by the experience of exile, deportation, and the African presence to the world born of slave trade and slavery. Césaire has contributed to the deconstruction of the colonial library. He has done it from a singular space, Martinique, a French colony, which experienced two centuries of slavery; a century of colonial status, and which became a French department in 1946. On territories born of European colonization and slavery, movements of resistance fought against the prison of race to obtain full citizenship. To Césaire, emancipation was an horizon, constantly renegotiated, a position which is reduced neither contained within a singularity nor diluted into universalism. It is in the tension between these two extremes where neither idealization nor bitterness is present that Césaire imagines the process of emancipation. |
Otro resumen | Aimé Césaire fait partie des auteurs qui ont contribué à la déconstruction de la bibliothèque coloniale. Il interroge, d'un lieu singulier, la Martinique, une colonie française qui a connu l'esclavage et le colonialisme, le récit hégémonique européen. Son œuvre est profondément marquée par l'expérience de l'exil, de la déportation, de la présence africaine au monde produite par la traite négrière et l'esclavage. Sur des terres nées de la colonisation et de l'esclavage, les mouvements de résistance ont cherché à échapper à l'assignation à résidence imposée par la race et à obtenir droit de cité. Pour Césaire, l'émancipation est un horizon, qui se redessine constamment. Il n'y a donc jamais de réponse définitive mais une recherche sans cesse renouvelée d'une position où ni la singularité ni l'universel ne triomphe l'une de l'autre. C'est dans la tension entre ces deux positions que Césaire entrevoit un processus d'émancipation où idéalisation et amertume sont tenues à distance. |
Disciplinas: | Literatura y lingüística, Ciencia política, Historia |
Palabras clave: | Narrativa, Activismo y participación política, Historia social |
Keyword: | Narrative, Activism and political participation, Social history |
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