Os negócios globais de uma companhia colonial: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba e os negócios da China (1759-1783)



Título del documento: Os negócios globais de uma companhia colonial: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba e os negócios da China (1759-1783)
Revue: Afro-Asia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000523040
ISSN: 0002-0591
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Pernambuco, Petrolina, Pernambuco. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Número: 59
Paginación: 131-167
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The General Company of Pernambuco and Paraíba, a mercantile society formed with shareholder capital and with financial and directive intervention of the Portuguese Crown, was founded in 1759 by Portuguese merchants with the support of the Marquis of Pombal and operated between 1760 and 1780, under a commercial monopoly over the north of the State of Brazil, that is, in the territories of Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande and Ceará. With a global scale of trades involving American products such as sugar, brazilwood and hides, this company operated important changes in the colonial mercantile scenario, notably in the region where it held commercial monopoly during its twenty years of operation, as stated in its bylaws. After 1780, even with the loss of the monopoly, the Company did not cease to exist and collected the debts of the merchants in the colony and continued to do business with its own capital, as observed in the case of its first business trip to China. This article aims to analyze, from an institutionalist perspective, formal aspects of the formation and functioning of this Company until the very moment of carrying out its private mercantile venture in China, contributing to the debate on the role of indebtedness; the advance of slave labor as credit; and the profitability of colonial businesses in improving European mercantile business and in its capital turnover
Resumen en portugués A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, sociedade mercantil formada com capital acionista e com intervenção diretiva e financeira da Coroa portuguesa, foi fundada em 1759 por negociantes portugueses com apoio do Marquês de Pombal e operou entre 1760 e 1780, em regime de monopólio comercial no Norte do Estado do Brasil, ou seja, nos territórios de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Com negócios em escala global de produtos americanos como o açúcar, pau-brasil e couros, essa companhia operou importantes mudanças no cenário mercantil colonial, notadamente na região em que deteve o monopólio comercial durante seus vinte anos de funcionamento, como preceituava seus estatutos. Depois de 1780, mesmo com a perda do monopólio, a Companhia não deixou de existir, tendo atuado na cobrança de dívidas dos negociantes na colônia, assim como na realização de negócios, com capitais próprios, como foi o caso de sua primeira viagem mercantil para a China. Este artigo visa analisar, a partir de uma perspectiva institucionalista, aspectos formais da formação e do funcionamento dessa companhia até o momento de realização de sua empreitada mercantil privativa na China, contribuindo para o debate sobre o papel do endividamento, do adiantamento da mão de obra escrava enquanto crédito e da rentabilidade dos negócios coloniais no aperfeiçoamento e giro do capital dos negócios mercantis europeus
Disciplinas: Economía
Palabras clave: Historia económica,
Economía agrícola,
Comercio internacional,
Compañía General de Comérciode Pernambuco y Paraíba,
Capital accionario,
Monopolio comercial,
Deuda,
China,
Portugal,
1759-1783
Keyword: Economic history,
Agricultural economics,
International trade,
General Company of Pernambuco and Paraiba,
Shareholder capital,
Commercial monopoly,
Debt,
China,
Portugal,
1759-1783
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)