A linha do horizonte: uma metáfora mal-resolvida dos africanos no filme Chocolat de Claire Denis



Título del documento: A linha do horizonte: uma metáfora mal-resolvida dos africanos no filme Chocolat de Claire Denis
Revue: Afro-Asia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000522495
ISSN: 0002-0591
Autores: 1
Instituciones: 1Obafemi Awolowo University, Ile Ife, Osun. Nigeria
Año:
Periodo: Jul-Dic
Número: 58
Paginación: 97-118
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In Claire Denis’ Chocolat (1989), the colonizers make references to the seemingly banal line of horizon; a discourse which underpins the complexities of parallel power and cultural uniqueness between Africans and colonizers/Westerners. This paper argues that the colonial interrelation between Europeans and Africans are embedded in the film’s reference to the line of horizon, a metaphor, with its visible yet limiting, inaccessible, and inexistent end. On one hand, the line of horizon signifies a lamentation of the colonizer’s inward judgment of self-condemnation - a feature rarely seen in colonizers’ discourse. On the other hand, the line of horizon symbolizes the colonizers’ shallowness, which hints at their limitations and incompetence to maintain colonial power in perpetuity. Rather than learning to know Africans as forces to reckon with, this article shows that colonizers/Westerners do not discover, and cannot forever dominate the former
Resumen en portugués No filme Chocolat, de Claire Denis (1989), os colonizadores fazem alusão constante a uma linha do horizonte aparentemente banal; um discurso que corrobora as complexidades do poder paralelo e a singularidade cultural entre os africanos e os colonizadores/ocidentais. Este trabalho argumenta que a inter-relação colonial de europeus e africanos se incorpora na alusão do filme à linha do horizonte, uma metáfora, com o seu fim visível mas restritivo, inacessível e inexistente. Por um lado, a linha do horizonte significa um lamento da apreciação interna de autocondenação do colonizador - uma característica raramente percebida no discurso do colonizador. Por outro, a linha do horizonte simboliza a pouca profundidade dos colonizadores, o que sugere suas limitações e sua incompetência na tentativa de sustentar o poder colonial. Pela sua insensibilidade e seu desinteresse em procurar conhecer os africanos como seres com quem se podia contar, os colonizadores/ocidentais acabaram não descobrindo, nem dominando completamente, os africanos. A nossa tese é a de que a linha do horizonte motiva uma inadequação que representa a inadequação e a incapacidade dos ocidentais para compreender a personalidade dos africanos
Disciplinas: Historia
Palabras clave: Historia de la cultura,
Historia social,
Cine,
Colonizadores,
Occidente,
Poder,
Conocimiento,
Ilusión,
Africanos,
"Chocolat"
Keyword: Cultural history,
Social history,
Cinema,
Colonizer,
Westerner,
Power,
Knowledge,
Illusion,
Africans,
"Chocolat"
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