Revista: | Acta scientiarum. Human and social sciences |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000447122 |
ISSN: | 1679-7361 |
Autores: | Araujo, Elisangela1 Araujo, Eliane Cristina de1 Punzo, Lionello2 |
Instituciones: | 1Universidade Estadual de Maringa, Departamento de Economia, Maringa, Parana. Brasil 2Universita degli Studi di Siena, Siena, Toscana. Italia |
Año: | 2016 |
Periodo: | Ene-Jun |
Volumen: | 28 |
Número: | 1 |
Paginación: | 25-35 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, socioeconómico |
Resumen en inglés | The productive sectors are indifferent to the growth in neoclassical models, different from Keynesians authors that highlight the centrality of the industry by enabling technological changes, productivity growth, positive externalities and synergies, balance of payments sustainability and in developing countries, relate to catching up processes. Acknowledging the centrality of industry brings concerns about de-industrialization, which is the theme of this article, focusing on the cases of Brazil and Italy, aiming to identify their pattern and determinants. In order to achieve this aim, there is a conceptual discussion about de-industrialization, followed by the identification of the main ‘stylized facts’ of these economies: i) a decrease in the industry relative share in GDP; ii) reduction of industrial employment in total employment and iii) stagnant productivity. Finally, the specificities of Brazilian and Italian industrialization are analyzed, observing that in Brazil, this appears to have been caused mainly by post-commercial opening macroeconomic environment that when associated with the appreciated exchange rate has changed the industry expertise and involved de-industrialization. In Italy, it is connected with the Kaldor-Verdoorn’s law because lower levels of demand have reduced productivity and investment, as well as relocation that directed parts of the production process to other countries |
Resumen en portugués | Os setores produtivos são indiferentes para o crescimento nos modelos neoclássicos, diferentemente dos keynesianos, que destacam a centralidade da indústria por possibilitar mudanças tecnológicas, crescimento da produtividade, externalidades positivas e sinergias, sustentabilidade do balanço de pagamentos e, nos países em desenvolvimento, se relacionar com processos de catching up. O reconhecimento da centralidade da indústria traz a preocupação com a desindustrialização, tema sobre o qual se debruça este artigo, focando o caso de dois países – Brasil e Itália – objetivando identificar o padrão existente em cada um deles e seus determinantes. Para cumprir com seu objetivo, tem-se inicialmente uma discussão conceitual sobre desindustrialização, seguida pela identificação dos principais ‘fatos estilizados’ dessas economias: i) queda da participação relativa da indústria no PIB; ii) redução do emprego industrial no emprego total e iii) estagnação da produtividade. Por fim, são analisadas as especificidades da desindustrialização brasileira e italiana, observando-se que, no Brasil, esta parece ter sido causada, sobretudo, pelo ambiente macroeconômico pós-abertura comercial, que, associado ao câmbio apreciado, mudou a especialização da indústria e implicou desindustrialização. Na Itália, vincula-se a lei Kaldor-Verdoorn, pois níveis menores de demanda reduziram a produtividade e o investimento, além da deslocalização, que direcionou partes do processo produtivo para outros países |
Disciplinas: | Economía |
Palabras clave: | Sistemas económicos, Política económica, Economía industrial, Desindustrialización, Brasil, Italia, Empleo |
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