Práticas de resistência de alunos em uma escola pública: uma outra possiblidade de ver a indisciplina e a ‘defasagem’ de aprendizagem



Título del documento: Práticas de resistência de alunos em uma escola pública: uma outra possiblidade de ver a indisciplina e a ‘defasagem’ de aprendizagem
Revue: Acta scientiarum. Education
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000534194
ISSN: 2178-5198
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
2Universidade Catolica Dom Bosco, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
Año:
Volumen: 41
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en español Este artículo tiene como objetivo analizar prácticas de resistencia que los alumnos/as desarrollan contra los efectos de las relaciones de poder hegemónicas vigentes en una escuela pública. El análisis toma como referencia el campo teórico pos-estructuralista y entiende como Foucault que, dónde hay relaciones de poder, hay prácticas de resistencia y que éstas nunca se encuentran en relación de exterioridad al poder; al contrario, las prácticas de resistencia ocurren allí mismo donde hay relaciones de poder. En esta perspectiva, tanto las relaciones de poder como las prácticas de resistencia son productivas y tienen un potencial de creación y transformación. A través del análisis deentrevistas con profesores/as y de la observación de los/as alumnos/as, mostramos que aquello que la escuela entiende como comportamiento indisciplinado y como‘brecha’de aprendizaje de los contenidos de las propuestas curricularespuede también ser visto comoprácticas de resistencia de alumnos/as a la homogeneidad exigida en laescuela. Estos movimientos de resistencia posibilitan crear espacios de tensión, de fisuras, de desestabilización y transformación en las relaciones de poder instituidas. De esta manera, entendemos el contexto escolar más allá de los dispositivos de control y normalización, o sea, la escuela se constituye como un espacio privilegiado de prácticas de libertad
Resumen en inglés This paper aims to analyze practices of resistance of students against the effects of hegemonic power relations present in a public school. The analysis has taken the post-structuralist theoretical field as a reference, by understanding, in accordance with Foucault, that wherever there are power relations, there are also resistance practices, which are never exterior to power; on the contrary, the resistance practices occur in the very place where there power relations. From this perspective, both power relations and resistance practices are productive and have potency for creation and transformation. Through the analysis of interviews with teachers and observation of students, we show that what the school regards as undisciplined behavior and a gap in learning the contents of the curricular proposals, may alsobe seen as students’ practices of resistance to the homogeneity required by the school. Such resistance movements enable the creation of spots of tension, fissures, destabilization and transformation in the instituted power relations. Hence, we regard theschool context beyond the control and normalization devices, i.e. the school becomes a privileged place for freedom practices
Resumen en portugués Este artigo tem como objetivo analisar práticas de resistência que alunos/as desenvolvem contra os efeitos das relações de podervigentes em uma escola pública. A análise toma como referência o campo teórico pós-estruturalista, entendendo-se com Foucault que, onde há relações de poder, há práticasde resistência e que estas nunca se encontram em relação de exterioridade ao poder;ao contrário, as práticas de resistência ocorrem ali mesmo onde há relações de poder. Nesta perspectiva, tanto as relações de poderquanto as práticas de resistência são produtivas e têm um potencial de criação e transformação. Por meio da análise de entrevistas com professores/as e da observação dos/as alunos/as, mostramos que aquilo que a escola entende como comportamento indisciplinado e como defasagem de aprendizagem dos conteúdos das propostas curriculares pode também ser visto como práticas de resistência de alunos/as à homogeneidade exigida na escola. Esses movimentos de resistência possibilitam criar espaços de tensão, de fissuras, de desestabilização e transformação nas relações de poderinstituídas. Desse modo, entendemos o contexto escolar além dos dispositivos de controle e normalização, ou seja, a escola constitui-se como um espaço privilegiado de práticas de liberdade
Disciplinas: Educación,
Psicología
Palabras clave: Investigación educativa,
Psicología educativa,
Foucault, Michel,
Resistencia,
Libertad,
Indisciplina,
Relaciones de poder
Keyword: Educational research,
Educational psychology,
Foucault, Michel,
Resistance,
Freedom,
Indiscipline,
Power relations
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)