A que servem os “ismos” em debates acadêmicos e científicos?



Título del documento: A que servem os “ismos” em debates acadêmicos e científicos?
Revue: Acta comportamentalia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000527552
ISSN: 0188-8145
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Parana, Curitiba, Parana. Brasil
Año:
Volumen: 27
Número: 4
Paginación: 511-525
País: México
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Teórico
Resumen en inglés The use of “isms” to denominate communities that share certain practices is a common procedure, with a long historical tradition. Philosophy, the root of all systematic forms of investigation and reflexion, is ripe with such labels, but they are also pervasive in the scientific realm. In this essay we have two goals: (1) to present a behavior-analytic interpretation of the processes that give rise to “isms”; (2) to point out positive aspects of the use of “isms”, but also to warn against the perils of such use, suggesting some ways to soften or prevent them. Regarding goal (1), we conclude that “isms” are verbal operants under the control of features of the behavior of members of certain communities, which emerge from intra-class generalization and inter-class discrimination processes. Regarding goal (2), we argue that the “isms” allow the identification of the usual practices among the members of the various verbal communities, granting an “identity” to those communities and facilitating collective work toward common objectives. The complexification and ramification of the “isms” may contribute to a more precise identification of such practices. However, the “isms” may also cause us to “forget the differences” between individuals and groups, thus treating them in a homogeneous way and simplifying complex behavioral relations. Such simplification may give rise to social prejudices and stereotypes, also promoting isolation (creating “ideological bubbles”) and harming scientific and intellectual advance
Resumen en portugués O uso de “ismos” para denominar comunidades que compartilham certas práticas é procedimento comum, com longa tradição histórica. Este ensaio tem como objetivos: (1) apresentar uma interpretação analítico-comportamental dos processos que dão origem aos “ismos”; (2) apontar aspectos positivos e alertar para os perigos da utilização dos “ismos”, destacando possibilidades de amenizá-los ou preveni-los. Em relação ao objetivo (1), concluímos que “ismos” são operantes verbais sob controle de características do comportamento de integrantes de certas comunidades, que emergem a partir de processos de generalização intraclasse e discriminação entre classes. Em relação ao objetivo (2), argumentamos que embora os “ismos” permitam a identificação de práticas usuais entre membros das diferentes comunidades verbais, eles também podem nos fazer “esquecer diferenças” entre indivíduos e grupos, tratandoos de forma homogênea e simplificando relações comportamentais complexas. Tais perigos podem ser amenizados ou prevenidos por meio de práticas que reconheçam e estimulem a diversidade de perspectivas, direcionem análises críticas a práticas específicas e reconheçam os benefícios de críticas bem fundamentadas. Para a análise do comportamento, em especial, tais conclusões sugerem que as contribuições de outras ciências do comportamento devem ser avaliadas sob controle de suas práticas, e não dos “ismos” que representam
Disciplinas: Psicología
Palabras clave: Psicología experimental,
Conductismo radical,
Epistemología,
Teorías científicas,
Práctica científica,
Debate científico,
Análisis del comportamiento
Texte intégral: https://biblat.unam.mx/hevila/Actacomportamentalia/2019/vol27/no4/7.pdf