O uso do camalote, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pontederiaceae, para confecção de artesanato no Distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, Brasil



Título del documento: O uso do camalote, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pontederiaceae, para confecção de artesanato no Distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, Brasil
Revista: Acta botanica brasilica
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000271526
ISSN: 0102-3306
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Departamento de Ciencias do Ambiente, Corumba, Mato Grosso do Sul. Brasil
2Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Biociencias, Cuiaba, Mato Grosso. Brasil
Año:
Periodo: Abr-Jun
Volumen: 19
Número: 2
Paginación: 331-337
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo, aplicado
Resumen en inglés Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, known locally as camalote, is an aquatic plant indigenous to South America, abundant in the Pantanal, Brazil. Guató Indians used it for making sleeping mats in the Pantanal. The non-Indian community of Albuquerque, Corumbá, MS, nowadays, is also using it for the same purposes. An ancient Guató Indian 74 years old taught the process. The use of the camalote for handicraft in Albuquerque is described here. The methods of investigation included both semi structured interviews and participant observations. The extraction of the camalote is made on the rivers, corixos and lagoons of the area. The leaf blades are cut and only petioles are carried to the houses, washed in clear water, and dried in the sun. After dried, the petioles are woven and sewed. The Guató original technique consists of sewing the craft with threads made of cotton fibers (Gossypium sp.) or tucum fibers (Bactris sp.) recently replaced by a nylon thread in Albuquerque. The crafts are sold to tourists
Resumen en portugués Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, conhecida localmente como camalote, é uma planta aquática nativa da América do Sul, abundante no Pantanal. Os índios Guató usavam essa planta no Pantanal para a confecção de esteiras para dormir. Atualmente a comunidade não indígena do distrito de Albuquerque, Corumbá, MS, está fazendo artesanato com essa planta. O processo foi ensinado por uma índia Guató (74 anos) que manteve a tradição de trançar o camalote. O uso do camalote para a confecção de artesanato é descrito aqui. O método utilizado inclui entrevistas semi-estruturadas e observação participante. A extração do camalote é feita nos rios, corixos e lagoas da região. As folhas são cortadas e somente os pecíolos são transportados para casa, lavados em água corrente e colocados para secar ao sol. Depois de secos os pecíolos são trançados e costurados. A técnica original dos Guató consiste em costurar o artesanato com linhas confeccionadas com algodão (Gossypium sp.) ou tucum (Bactris sp.), atualmente substituídos por fios de nylon, em Albuquerque. O artesanato é vendido aos turistas
Disciplinas: Arte,
Biología
Palabras clave: Artesanías,
Angiospermas,
Pontederiaceae,
Eichhornia crassipes,
Usos,
Etnobotánica,
Brasil
Keyword: Arts,
Biology,
Handicrafts,
Angiosperms,
Eichhornia crassipes,
Ethnobotany,
Pontederiaceae,
Brazil,
Uses,
Handcrafts
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